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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

quarta-feira, março 05, 2003
Animes

Vi durante este feriado:

Love Hina

Ouvi falar muito desse mangá e anime; como encontrei a série animada toda (25 episódios) em fitas conseguidas por um primo resolvi assistir para ver como era e acabei vendo toda. A primeira impressão que poderia me afastar por ter elementos exagerados para os mais jovens não conseguiu me afastar dos personagens carismáticos e da forma criativa que tudo é contado. Como definir? Parece uma mistura de Anos Incríveis, Dawson's Creek e Barrados No Baile no que se refere a trama básica de jovens vestibulandos e seus relacionamentos. Tem algo de Ally McBeal também na forma como as coisas são mostradas, surreais, com uma lógica de quadrinhos e desenhos animados onde tudo pode acontecer. E tudo isso tocando em assuntos bem próximos da realidade nipônica e também juvenil. Os relacionamentos e comportamentos são bem japoneses (que podem ser considerados ridículos ou ingênuos demais para outros públicos), há uma leve safadeza também bem ao gosto japonês onde insinuações de lesbianismo, pedofilia e homossexualismo são vistas de forma leve e engraçada até (mostrando que o público alvo é um pouco mais adulto do que se esperava). Mas cada um dos 25 episódios tem sua característica única, por isso a dificuldade de explicar o que é a série como um todo. Em um podemos começar como um filme mudo, em outro tudo vira um jogo de videogame, outro vira um questionamento de uma jovem samurai, outro uma história de detetive, e também um dramalhão, e um teatro, e muitas outras variações, sem perder a trama básica que trata de um jovem repetente (Keitaro) do vestibular para a universidade de Tóquio que vai para um pensionato só de mulheres de sua avó e se torna o gerente do local. Se apaixona por uma garota que vai tentar também entrar na mesma universidade, mas sempre vai ter em sua sombra a promessa feita quando criança para uma menina que não lembra o nome ou como era que os dois iriam se reencontrar na universidade para ficarem juntos de vez. Entre as outras moradoras do local há uma menina sapeca (estrangeira) que inventa os mais extraordinários aparelhos, uma aprendiz de samurai que evita homens, uma menina excelente cozinheira e uma jovem que adora pregar peças nos outros. O melhor é ver o seriado mesmo, quem vê o primeiro vai querer ver todos para saber como vai acabar a história de Keitaro e Naru, cheia de momentos engraçados, tocantes e absurdos. Pra mim foi mais interessante ainda, pois ouvir os personagens na língua original tem um sabor familiar muito legal, além de todas as referências culturais e comportamentais.

Sakura Card Captors - A Carta Selada

Como é um filme de um seriado (e mangá) eu que nunca tinha lido e visto nada do material tive que deduzir várias coisas para entender a história, mas o principal é bem simples, fala de uma defensora de certas cartas mágicas ainda na escola que vai ter que desempenhar um papel numa peça escolar ao mesmo tempo que uma paixão platônica volta para a cidade e uma entidade de uma das cartas quer se apoderar de todas as já recuperadas e sumir com toda cidade. Mistura os dramas de adolescentes com o primeiro amor com a história de fantasia (e uma batalha final). Prende atenção e tem bosn momentos, só fica faltando o background para apreciar melhor.


posted by RENATO DOHO 4:16 AM
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