RD - B Side
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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

sábado, novembro 29, 2003
A Estranha Família De Igby (Igby Goes Down)

Primeiro filme de Burr Steers que já tinha atuado em alguns filmes e depois foi um dos roteiristas de Como Perder Um Homem Em 10 Dias. O lado curioso é que ele é neto de Gore Vidal e Jacqueline Kennedy (esta por vias tortas). Ele faz uma ótima estréia focando a história do amadurecimento de Igby (Kieran Culkin) que muito lembra das trajetórias dos personagens de John Fante e de Holden de O Apanhador No Campo De Centeio, vi depois que andaram comparando o filme ao livro, de forma negativa para o filme, como se fosse um plágio, não acho que é o caso, sinto mais uma influência. A intenção primeira do diretor era fazer desta história um livro, mas acabou num roteiro e, logo, num filme.

Kieran tem uma ótima interpretação (é um dos Culkins, na maioria bons intérpretes, que não caiu no lado negro da fama como o irmão Macaulay) e auxiliado por um bom elenco (Susan Sarandon, Jeff Goldblum, Ryan Phillippe, Bill Pullman e Jared Harris) com destaque para Claire Danes e Amanda Peet fazendo personagens bem interessantes (uma judia intelectual e uma viciada).

A trilha sonora é bem escolhida com canções de Badly Drawn Boy, Pete Yorn, Dandy Warhols e destacando Coldplay e Travis em dois momentos chaves do filme (a belíssima cover que o Travis faz inclusive recebe legendas!).

Os personagens e a história não são muito comuns e pode ser que muita gente ache o filme chato ou 'pointless' (mal comparando é como Os Excêntricos Tenenbaums), mas quem se envolver vai curtir muito e se emocionar também (em duas cenas de grande emoção que envolvem o personagem principal).

Pena que vi o filme em vhs, pois vi que o dvd tem comentários em aúdio do diretor e Kieran, além de cenas deletadas. Acho que vou querer alugar para conferir esses extras. O filme, para mim, vale a pena a revisita.



1. The Weight - Travis
2. Not You - Underwater Circus
3. Don't Panic - Coldplay
4. Everybody's Stalking - Badly Drawn Boy
5. Bohemian Like You - The Dandy Warhols
6. Anyway - Jelly Planet
7. Frozen Tears - Somersault
8. Youth Is Wasted On The Young - Driftland
9. Broken Up A Ding Dong - The Beta Band
10. Boys Better - The Dandy Warhols
11. Insanity Is Relative (Suite) - Uwe Fahrenkrog Petersen
12. Love And Rememberance (Suite) - Uwe Fahrenkrog Petersen
13. Igby Goes Down (Main Theme) - Uwe Fahrenkrog Petersen


posted by RENATO DOHO 1:11 AM
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sexta-feira, novembro 28, 2003
Procurando Nemo (Finding Nemo)

A Pixar é surpreendente mesmo, fez seu melhor filme e se compararmos com os anteriores veremos a absurda melhora na qualidade alcançada com a animação eletrônica. Aqui temos até um filme maior do que o usual (100 minutos) com belíssimas paisagens, momentos empolgantes e uma ótima história focando a relação pai e filho. Fora os avanços técnicos a dublagem é elemento chave para o carisma do filme. Ellen DeGeneres e Albert Brooks (a dupla adulta à procura de Nemo) dão um show de interpretação, Ellen com sua voz característica é a principal responsável pelo humor do filme, seu timing cômico é espantoso. Vários outros atores conhecidos dão brilho para seus personagens (como Brad Garrett, Willem Dafoe e o pequeno Alexander Gould como Nemo). O dvd é duplo e lotado de extras e vemos a dificuldade extrema para a realização dos mínimos detalhes. Fora isso dá até aquela inveja do pessoal da Pixar, pois o ambiente lá é de alta criatividade e diversão.


posted by RENATO DOHO 1:13 AM
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quinta-feira, novembro 27, 2003
O Filho Da Noiva (El Hijo De La Novia)

Finalmente vi o tão falado filme e realmente é tocante e engraçado, um ótimo exemplar do cinema argentino. Parece que o filme anda batendo recordes de exibição em São Paulo que desde sua estréia (e isso foi há muito tempo) continua em cartaz até hoje. Consegue o difícil equilíbrio da emoção e do humor com um elenco afiado e com toda a equipe fazendo um ótimo trabalho (cenários, fotografia, música, etcs). Um dos destaques para mim foi a presença fascinante da bela Natalia Verbeke que faz a namorada do personagem principal, apaixonante; aquela cena da igreja onde ela caminha lentamente em direção ao pai do seu namorado e ele relembra da esposa quando jovem é maravilhosa. O filme tem lá seus clichês e comercialismos, mas nunca deixa de mostrar uma sinceridade e um amor pelos personagens, mesmo os menos importantes. Agora sim dá pra entender porque o filme não sai de cartaz.


posted by RENATO DOHO 2:05 PM
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Aventuras Na História

Só hoje fui ver nas bancas essa nova revista, spin off da Superinteressante. Não sei se dura muito já que aborda história e tem um preço meio salgado para as poucas páginas (se bem que não há páginas de comerciais). Tá no terceiro número. Como achei interessante algumas matérias levei para ver como é. Tem Nostradamus, Jack O Estripador, Mahabharata, médicos da idade média, Mona Lisa, a abertura do Japão em 1853, etcs. A diagramação é parecida com a da Superinteressante, com pequenas notas e fatos no começo e dicas de livros e filmes na parte final. Eduardo Bueno estréia na revista falando de, claro, história do Brasil. Na última página um texto da famosa historiadora Mary Del Priore. É uma revista de interesse, mas que pelo preço deve ser lida em centros culturais ou bibliotecas, de graça mesmo hehe


posted by RENATO DOHO 12:11 AM
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Assassina Por Natureza (The Job)

Primeiro filme de Kenny Golde que é especializado em perfis de personalidades para a tv. É um filme bem feito e barato, mesmo que não tenha nada de novo. A história fala de uma assassina profissional envolvida num trabalho que vai lhe trazer dúvidas existenciais após saber que está grávida e vai acabar entrando na confusão um novo amor na figura de um ex-padre e um casal de bandidos amadores onde a moça também está grávida. O destaque é a interpretação da dupla de atrizes Daryl Hannah e Dominique Swain. Daryl como a assassina está diferente do usual (mas não sei exatamente como é esse usual já que pouco acompanho sua carreira), com um visual acabado e deprê, o máximo que ela chega de querer ser a Elektra das telas (ou uma Nikita) e consegue boa interpretação; parece até que treinava para fazer a assassina de Kill Bill. Dominique está bem como uma histéria grávida, também bem acabada. Brad Renfro é outro acabado do filme, aliás é o tom geral dos personagens (tirando o ex-padre), todos bem fudidos e que vão ficando mais e mais no decorrer da trama. A questão do aborto é até focada com atenção e não só mais um passo para a narrativa. O passado da assassina é bem clichê (meio Marnie). SPOILERS => Fica a questão no final: aquela tomada final é um sonho ou a realidade? Ela morreu e está num "paraíso" ou sobreviveu e está bem? Se está bem porque só aparece ela sozinha e não ela com o companheiro? Creio que é mais questão de mal realização do que intenção de ser ambíguo.

No dvd 16 minutos de bastidores onde dá pra se perceber melhor a prótese de dedo que a Daryl tem (ela não tem um dedo e esconde isso nas fotos, mas usa prótese). O making of é cru, isto é, cenas aleatórias das filmagens com som ambiente e tudo mais, o que até acho mais interessante do que aqueles todos produzidos e montados porque perdem o clima do set (geralmente monótono) e de como é a direção do filme, gostaria de ver mais bastidores assim de cineastas que admiro para ver o processo de trabalho que em making ofs profissionais não aparecem, suas formas de lidarem com a equipe técnica e os atores.


posted by RENATO DOHO 12:01 AM
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terça-feira, novembro 25, 2003
Voando Alto (View From The Top)



Filme do Bruno Barreto para a Miramax que como sempre mexeu no filme. Fica evidente pois o filme não se decide entre comédia romântica e comédia escrachada. Aparentemente Bruno queria fazer a versão escrachada. Não é ruim como poderia se esperar, o filme foi fracasso lá fora gerando até comentários nada favoráveis da atriz principal, Gwyneth Paltrow. Besteira, o filme até que se sustenta como uma bela sessão da tarde, cômico de um lado, romântico de outro. A virada de tom fica mais visível quando comparamos como a personagem é vista no começo do filme com a do final. O seu lado interiorana e brega some para um ar mais refinado.

A junção de Gwyneth com Christina Applegate e Kelly Preston parece querer lembrar o trio de Tudo Para Ficar Com Ele, só que menos escandaloso. Há mais gente conhecida no elenco como Mike Myers, Mark Ruffalo, Candice Bergen, Joshua Malina (engraçado e pouco aproveitado), Rob Lowe e Jessica Capshaw, numa ponta, talvez por amizade ao diretor já que é enteada de Spielberg, ex-marido da esposa de Bruno (que confusão!). A aparição de George Kennedy no avião talvez não fique evidente como referência e piada.

O que antes parecia um filme barato e cafona até que se mostra um pouco mais glamouroso com filmagens em Paris. Comparando filmes Paltrow já fez coisas mais "de terceira linha" como Duets – Vem Cantar Comigo dirigido pelo seu pai, este sim, quase um telefilme. Nos créditos finais alguns outtakes e cenas cortadas, além de um número musical que deve ter sido feito para o final mesmo, pois não há encaixe na narrativa do filme.


posted by RENATO DOHO 12:06 PM
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Todo Mundo Em Pânico 3 (Scary Movie 3)



Terceira parte desta série de sucesso que os irmãos Wayans criaram parodiando a já paródica série Pânico. Aqui desta vez David Zucker assume o controle, deixando as coisas com mais cara de anos 80, no timing e nos truques. É uma perda, já que os irmãos tinham a dinâmica da nova geração, frenéticos e muito escatológicos, já Zucker é da escola antiga. O filme tem momentos engraçados (alguns até hilários), mas perde em comparação com os anteriores. Anna Faris é ainda o motivo maior para se ver o filme, com suas caras e bocas continua sendo quase que o único elo deste filme com a série. Zucker trouxe a bordo Charlie Sheen e Leslie Nielsen. A trama se centra nas paródias de O Chamado, Sinais e 8 Mile, mas há outras referências de filmes (até cenas específicas de filmes bem atuais como Todo Poderoso e Identidade) e personalidades (uma é particularmente bem regional, o jurado chato do American Idol). Divertido, mas não tanto.


posted by RENATO DOHO 9:48 AM
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domingo, novembro 23, 2003
O Júri (Runaway Jury)

Ótimo filme de tribunal que foca suas atenções na escolha de júri (o filme A Jurada falava disso bem precariamente). Não sei o quanto tem de realidade no filme, mas as coisas estão bem modernas pelo que se pode ver, lembro que há apenas alguns anos a coisa era mais no jogo de xadrez entre acusação e defesa na escolha do júri no tribunal, agora há todo um estudo detalhado prévio e especialistas nisso. É o melhor filme tirado de um livro de John Grisham (não que isso seja lá um grande elogio vide os outros filmes como O Cliente, O Dossiê Pelicano...) e tanto a direção competente de Gary Fleder quanto o elenco famoso (John Cusack, Rachel Weisz, Gene Hackman e Dustin Hoffman) fazem do filme algo bem empolgante, com muitas reviravoltas (mesmo que não surpreendentes, mas que prendem a atenção). A questão de fundo, controle de armas, dá uma atualidade importante para a trama, mesmo que o alvo mesmo seja outro, como vemos no final, o que é mais coerente, sem querer em um caso dar um painel geral. O elenco de apoio é cheio de atores conhecidos: Dylan McDermott, Luis Guzmán, Joanna Going, Jeremy Piven, Bruce Davison, Jennifer Beals, Orlando Jones, Nestor Serrano, Bill Nunn e Bruce McGill (os nomes podem não ser reconhecidos de imediato, mas as caras com certeza sim). Gene Hackman está virando um especialista em adaptações de Grisham, é o terceiro filme que participa tirado de um livro do autor (A Firma e O Segredo são o outros dois), os duelos dele com Dustin Hoffman, Rachel Weisz e John Cusack são exemplares, criando cenas de atuações memoráveis. Aliás, é a primeira vez que Hackman e Hoffman contracenam juntos (nem dá par acreditar que isso não tenha acontecido antes!) e aquele plano no banheiro do encontro deles (um de cada lado da tela) parece até querer ressaltar o momento histórico.

Para mim o começo do filme criou um perfeito ambiente de massacre, destes de atiradores à esmo, o medo e a confusão eram palpáveis, sentimentos que quase não vejo em filmes que abordem este tema, pois geralmente focam as atenções no matador, quando muito da experiência vem é de quem sofre o ataque e não sabe o que está acontecendo. Apavorante.

P.S. - soube que a trama do livro girava em torno da indústria do fumo e foi mudada para a de armas pro filme. Ótima mudança se pensarmos no quanto a trama ia ficar mais fraca com o cigarro ao invés da arma, incluindo os debates do júri e o passado dos personagens e suas motivações.

The Shape Of Things

Mais um filme provocador de Neil La Bute, se recuperando do insosso Possessão. É a adaptação de sua peça (que os mesmos Paul Rudd e Rachel Weisz fizeram no palco) falando de relacionamentos e arte. São apenas quatro atores, Gretchen Mol e Fred Weller completam o elenco. Rachel Weisz é que se destaca (ela também é a produtora do filme). Falar muito do filme estraga a parte final que pode ser surpresa para uma parte do público e que, como de costume nos filmes de La Bute, mexe com os nervos. Depois desse final é ótimo a reflexão dos temas que acabamos de ver, não só no contexto do filme, mas na vida em geral.


posted by RENATO DOHO 3:10 PM
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sexta-feira, novembro 21, 2003
Os Vigaristas (Matchstick Men) ****

Fiquei surpreso com esse filme. Primeiro que é um Ridley Scott bom, coisa que não via desde Thelma & Louise (e poucos outros antes). Segundo que tem um bom Nicolas Cage (que ultimamente me irritava). E terceiro que tem emoção onde eu só veria uma trama de trapaceiros. Essa emoção que sobe a cotação do filme, pois todo o resto é bem realizado, mas seria mais um filme de trapaças (à lá David Mamet). SPOILERS AHEAD - quando começamos a ter idéia do que ocorreu (com Cage no hospital) o fato da filha dele estar no lance e ela mesma não ser filha dele dá um grande impacto. A filha era o único elo do personagem de Cage com a realidade e era uma das únicas certezas dele (e nossas como público), a perda disso abala todo o emocional do filme. E não esquecendo que ele também perde o seu protegido / amigo / "filho". Ficamos tão perdidos quanto o personagem e essa perda de sentido de vida me atrai, eu estava naquele momento na pele de Cage, sofrendo o que ele provavelmente sofria. A participação de Melora Walters (sem créditos) é boa justamente pela persona física dela, ela passa aquele ar de sofredora e solitária que a acompanha desde Magnólia. Não há com ela a esperança de algum elo emocional após a perda da "filha", há um vazio na forma de uma ex-esposa... o que é desesperador.

A cena dele reencontrando a "filha" na loja de tapetes é muito boa no que tem de perdão, afinal o sentimento comum geral seria de raiva ou vingança ou pior, auto-comiseração, mas Cage e ela notam que a afeição que tiveram supera qualquer falsidade, qualquer ilusão, eles são pai e filha mesmo não sendo isso e o laço humano é possível entre qualquer pessoa e não apenas pelo sangue ou coisa assim. Poderosa cena. E não há qualquer indício de vingança por parte de Cage para qualquer um dos envolvidos que o enganaram. É um dos poucos filmes que vi que aborda de forma tão positiva e madura a traição (extedida para qualquer tipo de traição, mas vamos admitir que uma filha falsa é uma traição gigantesca, mais do que traições monetárias, amorosas e outras). Talvez essa atitude zen de Cage possa irritar o público, que pode achá-lo um babaca, ou um simbólico corno manso, eu acho o contrário, mostra coragem. Se a cena final pode soar forçada (que não é, já que é construída durante a trama) e apaziguadora, eu dei graças aos céus que ao menos terminava assim, pois ficaria muito puto se não fosse desse jeito, caso contrário a experiência de ter visto o filme teria sido péssima, sairia do cinema em estado deplorável, achando que todos são falsos e ninguém presta.

Ah, Alison Lohman está ótima! Se passa perfeitamente por uma garota de 14 anos (ela tem 24 na vida real). Uma revelação!

Dogma Do Amor (It's All About Love) **

Estórinha meio banal e a narrativa em algum ponto (quando começa a trama de suspense) fica chata a ponto de eu ter 'pescado' em certos momentos. Sean Penn pouco participa e está ridículo. A cena final é engraçada, mas... e daí?

Made In USA (Idem) ***1/2

Godard mais indicado para iniciados, o que seria uma trama policialesca de Anna Karina tentando saber da morte de seu amado se transforma em outra coisa e no final isso não importa. Muitas referências cinematográficas como sempre (mais nos nomes dos personagens). Participações especiais de Marianne Faithful cantando e Jean-Pierre Leaud.

Tempo De Guerra (Les Carabiniers) ***

Filme anti-guerra de Godard. Apesar de ser mais acessível contando a história de dois soldados indo para a guerra, com humor, o filme não deixa de ser regular e já envelhecido.


posted by RENATO DOHO 8:59 PM
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quarta-feira, novembro 19, 2003
Palavras Ao Vento (Written On The Wind)

Douglas Sirk, mestre dos melodramas, pai das novelas! Contar a trama aqui pareceria que estou fazendo uma sinopse de um grande novelão: as agruras de uma família poderosa, uma mulher e dois homens, etcs. Importa é como Sirk realiza isso através de várias coisas sutis (o uso de espelhos, por exemplo, reais e simbólicos, como no final com a irmã e o quadro ao fundo) e grotescamente artificiais (cenários, atuações). As situações vão ficando cada vez mais trágicas e exageradas (nem é novidade que Almodóvar adora Sirk). Vendo com os olhos de hoje Rock Hudson no papel principal chega a ser irônico, mas talvez até o próprio Sirk usava isso na época. A irmã ninfomaníaca do filme levou um Oscar por sua atuação (realmente, ela chega a ser odiável). É apenas o terceiro filme de Sirk que vejo e apesar de Palavras ser ótimo ainda continuo achando Chamas Que Não Se Apagam superior pela melodramaticidade conseguida. Nos comentários no
imdb li uma comparação (que parece não ser exclusiva de quem escreveu) do filme com O Poderoso Chefão e percebi que há sim muita coisa semelhante entre os dois filmes. Há também um texto legal do Roger Ebert sobre o filme. É um filme que pode ser revisto muitas vezes para captar suas várias camadas.

Dizem Que É Pecado (People Will Talk)

Ótimo filme de Joseph L. Mankiewicz o que garante pela assinatura diálogos brilhantes. Uma boa característica dos chamados 'filmes antigos' é que se contava uma história muito como um livro, que se desenrola e mostra várias outras coisas, e não como hoje onde uma simples sinopse dá o quadro geral do filme e não muda muito quando conferimos na tela. O resumo deste filme teria que abordar toda a trajetória da trama e não apenas uma idéia inicial que vai sendo somente esticada. Então num resumão é a história de um médico, mas tem uma investigação de seu passado ocorrendo e tem uma paciente que vai mudar o rumo das coisas e tem o passado do seu fiel companheiro e tem muitos temas abordados e tem... O filme seria um drama bem humorado, mas também com um toque de suspense (pela investigação) e crítica social. Cary Grant e diálogos rápidos e inteligentes se dão muito bem. O engraçado é que no meio de tudo isso parece que o filme é um avô distante do Patch Adams hehehe mas só na superfície.

posted by RENATO DOHO 6:36 PM
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Divxs e vcds

E vai aumentando os filmes pra se ver na telinha do PC, o que no meu caso até que não é tão ruim pois minha tela é de 17 polegadas e de boa resolução.

Os mais recentes (ainda não vistos):

House Of 1000 Corpses (VCD)
Gods And Generals
Wrong Turn (VCD)
Spun
Better Luck Tomorrow
View From The Top
Horror
Night At The Golden Eagle
The Texas Chainsaw Massacre 2003


posted by RENATO DOHO 6:58 AM
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Recém Chegados

Moviemakers' Master Class - Private Lessons From The World's Foremost Directors, de Laurent Tirard

Easy Riders, Raging Bulls - How The Sex-Drugs-And Rock 'N' Roll Generation Saved Hollywood, de Peter Biskind

O Easy Riders eu tinha curiosidade de ler desde o lançamento, mas o Master Class eu só fui saber por causa de uma coluna do Walter Salles na Folha. Como estava um bom preço (10 dólares) resolvi encomendar também. Pena que as "aulas" do livro sejam curtas (são 20 cineastas), mas são bem legais, já li as do David Lynch, Martin Scorsese e David Cronenberg.


posted by RENATO DOHO 6:52 AM
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segunda-feira, novembro 17, 2003
Crônica De Um Amor Louco (Tales Of Ordinary Madness)

Baseado no livro de Charles Bukowski, bem como na própria vida do escritor. Como Bukowski mesmo achava do filme é um tanto europeu demais para as aventuras de Charles Serking (Ben Gazzara) que nunca parece realmente um escritor bêbado, mas mais personagem em crise existencial (não à toa que Gazzara estava bem mais adequado quando trabalhou depois com Khouri em Forever), por isso o filme não dá um bom retrato dos escritos de Bukowski. Ao menos temos Ornella Muti participando.


posted by RENATO DOHO 10:01 AM
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Pequenos Espiões 3 (Spy Kids 3D - Game Over)

Primeira vez que assisto um filme 3D com os óculos especiais no cinema. Experiência no mínimo curiosa. Não sei se por ser míope e usar óculos a impressão seja igual ao dos demais espectadores, não senti que foi algo 100%, com as imagens tendo profundidade e alguns efeitos funcionando, mas a definição não era muito boa e as cores estavam esmaecidas. A saga da família Cortez termina bem nessa terceira parte, concentrando a trama no jovem espião (Daryl Sabara), o que é uma pena para mim que curto mais a Alexa Vega, aparecendo da metade do filme para frente. Ao final há a participação de quase todo mundo que apareceu nos filmes anteriores e nos créditos finais temos os erros de gravação e os testes em vídeo dos jovens atores para o primeiro filme (esses testes só aparecem no final de tudo). Robert Rodriguez mais uma vez faz tudo no filme e descobre uma bonita atriz mirim, Courtney Jines, que faz Demetra (o interesse romântico do filme). A participação de Sylvester Stallone como o vilão é engraçada, com ele fazendo mais 3 personagens que atormentam a consciência do vilão (um militar fanático, um pacifista e um cientista nerd). Alexa Vega canta o tema do filme nos créditos, como aconteceu no segundo filme. Só fica a dúvida se o filme se sustenta sem o 3D.



posted by RENATO DOHO 9:51 AM
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Vampire Hunter D - Blood Lust



Ótimo anime. Num mundo futuro os vampiros são uma raça em extinção devido à atividade cada vez mais dos caçadores de vampiros, uma jovem é raptada pelo vampiro Meier e a comunidade contrata D, o Dampiro para o resgate, mas além dele outro grupo entra na jogada. As aventuras culminarão no encontro com a famosa condessa Carmilla. Os papéis tradicionais do bem e do mal não são claramente definidos, as posições mudam no decorrer da narrativa. Ao final temos até dois belos momentos de emoção. Visual muito bom, com trilha competente e dublagem (no caso, americana) boa. Que venham mais filmes com D!


posted by RENATO DOHO 9:35 AM
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quinta-feira, novembro 13, 2003
A Vingança De Ulzana (Ulzana's Raid)

Último western da fase final da carreira de Robert Aldrich (ele só faria ainda no gênero Frisco Kid que é mais comédia). Belo exemplar do gênero e uma bela despedida com toques mais violentos mostrando rebeldes apaches como verdadeiros monstros que aterrorizam por onde passam, chegando a provocar atitudes extremas como matanças dos próprios cavalos, sacrifício de uma pessoa e até suicídio pelas futuras vítimas, os brancos, tudo para não se cair nas mãos dos índios. Eles ainda são retratados de forma preconceituosa, mutilando e violentando, como uma gangue de arruaceiros dos tempos modernos (ou até os monstros dos filmes de horror) e Burt Lancaster junto com o exército parecem ser os policiais à caça. Se o começo parece ter essa temática mais policial que faroeste na parte final os temas típicos do gênero ficam mais evidentes com a questão dos cavalos e a missão do batedor indígena da cavalaria em achar o grande vilão apache. Também entra em questão o aprendizado do jovem tenente, horrorizado com o que vê e cheio de ódio para com os apaches. O final não poderia ser melhor e memorável.


posted by RENATO DOHO 5:00 PM
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Freddy X Jason (Freddy Vs. Jason)

Um barato! Ronny Yu conseguiu fazer um filme bem legal juntando esses dois monstros sagrados vindos dos filmes de terror da década de 80. A trama não fica muito absurda, o andamento é bom, os atores estão bem (até onde se espera de um elenco neste tipo de filme) e o duelo final é ótimo. Tanto os fãs de Freddy (meu caso) quanto de Jason vão ter suas doses certas no tão esperado embate. Monica Keena se mostra uma heroína digna, capaz de peitar (falando nisso, que peitos! hehe) os dois bichos papões. O final não deixa de ser um pouco covarde ao ter que deixar um gancho e não decepcionar os fãs, mas tudo bem, é um plano final divertido, afinal, é só um filme!


posted by RENATO DOHO 2:25 AM
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quarta-feira, novembro 12, 2003
PEARL JAM - BARCELONA 96

Pra baixar o show completo realizado em 21 / 11 / 1996,
aqui.

Setlist

soundcheck

01 parting ways
02 instrumental
03 around the bend
04 in my tree
05 in my tree
06 in my tree
07 hard to imagine
08 garden
09 leaving here
10 i'm open

show

01 intro
02 wash
03 last exit
04 hail, hail
05 animal
06 red mosquito
07 who you are
08 corduroy
09 better man
10 off he goes
11 habit
12 even flow
13 jeremy
14 daughter
15 sometimes
16 lukin
17 rvm
18 immortality
19 alive
20 porch
21 crowd noise
22 mankind
23 once
24 state of love and trust
25 present tense
26 smile
27 blood
28 around the bend

posted by RENATO DOHO 5:56 AM
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Lost Dogs



Cd duplo de raridades do Pearl Jam.

Disc One

All Night
Sad
Down
In The Moonlight
Hitchhiker
Don't Gimme No Lip
Alone
Education
"U"
Black, Red, Yellow
Leaving Here
Gremmie Out Of Control
Whale Song
Undone
Hold On
Yellow Ledbetter

Disc Two

Fatal
Other Side
Hard to Imagine
Footsteps
Wash
Dead Man
Strangest Tribe
Drifting
Let Me Sleep
Last Kiss
Sweet Lew
Dirty Frank
Brother Instrumental
Bee Girl


posted by RENATO DOHO 5:40 AM
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Tolerância Zero (The Believer)

Ótimo filme que trata de um tema espinhoso: o anti-semitismo vindo de um judeu. O fato é baseado num caso real de um judeu nazista. Henry Bean, o diretor, é bom roteirista de filmes como Justiça Cega e Traindo O Inimigo e mantém nessa sua estréia na direção a tensão e o embate psicológico que eram característicos de seus roteiros. Ryan Gosling como o protagonista consegue uma interpretação surpreendente, um grande talento. Summer Phoenix (irmã de Joaquin e River) está bem e se mostra boa atriz e bonita, uma revelação. As questões judaicas apresentadas são muito boas, o que nos leva a reflexões de várias coisas. No dvd há uma entrevista escrita de Bean com Larry Gross (amigo roteirista) onde Bean fala da gênese do projeto (o fato real) e sua própria experiência com a esposa, onde ele teve que enfrentar e quebrar suas barreiras ateísticas para alcançar uma libertação espiritual, coisa que acontece com o protagonista de forma mais radical, numa atração / repulsão do judaismo / nazismo. Vale muito à pena assistir o filme.



posted by RENATO DOHO 12:22 AM
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terça-feira, novembro 11, 2003
The Big Empty



posted by RENATO DOHO 9:41 AM
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Karen Sisco

Carla Gugino interpreta a personagem título desta série que é baseada nos livros de Elmore Leonard (que Jennifer Lopez interpretou em Irresistível Paixão). Ela faz uma marshall (delegada) que no primeiro episódio se envolve amorosamente com um ladrão de bancos (Patrick Dempsey). Bill Duke faz seu chefe na polícia e Robert Forster, seu pai. Carla fazendo uma policial durona e sexy não deixa de ser atraente. Vamos ver como as coisas se desenrolam.

Crossing Jordan

Sem enrolação, motivo pra se ver a série: Jill Hennessy. Ela é ótima como uma legista que sempre tenta dar uma de investigadora e vai mais a fundo nos casos envolvendo seus defuntos que uma legista normal iria. Sua voz forte junto com sua personalidade correspondente tornam sua personagem fascinante. Uma breve cena que conquista qualquer espectador: Jordan batendo na máquina de doces para ver se cai algo e logo após resolvendo o problema de seu chefe ao falar fluentemente em italiano ao telefone para em seguida conseguir pegar vários doces de graça na máquina com um chutão. Força, independência, inteligência e sensualidade numa só cena. Miguel Ferrer também tem destaque como o legista chefe e seus problemas pessoais. A série nos EUA vai para a terceira temporada, só começando em 2004 por causa da licença maternidade de Jill.


posted by RENATO DOHO 9:02 AM
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A Máfia Volta Ao Divã (Analyze That)

Continuação de A Máfia No Divã confirma a boa química entre Robert De Niro e Billy Crystal. Fica evidente como os dois se divertem ao retomarem seus papéis. De Niro até foge um pouco do que anda interpretando ao fazer por alguns momentos um louco que só canta canções de Amor Sublime Amor. O filme fica entre a comédia e o filme de máfia, tendo esse mais destaque por não ter mais a trama humorística do casamento como no anterior (de Billy com Lisa Kudrow) para balancear. Sendo um filme de Harold Ramis (Feitiço Do Tempo) sempre há um pouco a mais do que se espera, aqui o passado do personagem de De Niro é que lança mão do lado emocional da história, no relacionamento com o pai e paralelo a isso a relação do personagem de Crystal com a perda recente do pai, fazendo com que ambos se ajudem nessas barreiras emocionais de suas vidas. Ao final alguns outtakes engraçados.

Crime + Castigo (Crime + Punishment In Suburbia)

Filme levemente baseado na famosa obra de Dostoievski dirigido por Rob Schmidt que depois deste filme fez o terror Wrong Turn. O destaque é a presença da bela Monica Keena como a protagonista que vai trilhar um caminho tortuoso passando pelo relacionamento tumultuado dos pais, o abuso do padastro, a perseguição de um estranho rapaz e o trágico evento que levará ao final do filme. Certas partes do filme e principalmente o estranho rapaz lembram Beleza Americana, só que aqui o rapaz é ligado em fotografia. Há certos clichês, mas o filme como um todo é interessante, tocando de leve em alguns temas do romance de Dostoievski como culpa e religião.

Foi roteirizado por Larry Gross (Ruas De Fogo, 48 Horas, Gerônimo, Crime Verdadeiro) e muito bem fotografado por Bobby Bukowski.

No elenco a participação de Ellen Barkin, Michael Ironside e Jeffrey Wright.



posted by RENATO DOHO 8:45 AM
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sábado, novembro 08, 2003
Beldades (Ainda) Desconhecidas

Cheryl Kennard: Friends (secretária no escritório de Rachel)
Carly Thomas: Friends (namorada da babá)
Melissa George: Friends (babá)
Cerina Vincent: Não É Mais Um Besteirol Americano
Stephanie Sanditz: Kate & Leopold
Rachel Shelley: Miss Match (babá)

Essa última vi essa semana, que babá! E como tem babá boa em seriados e filmes! Pena que não sendo muito famosas há poucas fotos por aí para se postar aqui.


posted by RENATO DOHO 9:34 PM
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Extermínio (28 Days Later) - legalzinho, com final meio feliz (queria ver o alternativo, mas no dvd não vem)

O Núcleo (The Core) - aventura muito boa, bem conduzida e ótimo elenco; o diretor mesmo afirma que queria dar mais destaque aos atores do que os efeitos e conseguiu, nos importamos e lembramos de cada personagem após o término do filme

O Novato (The Recruit) - bom suspense com a dupla Colin Farrell e Al Pacino nos meandros da CIA, a trama é um pouco previsível após nos habituarmos com o cenário, mas não atrapalha; a atriz Bridget Moynahan já tinha chamado minha atenção em A Soma De Todos Os Medos


posted by RENATO DOHO 9:24 PM
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sexta-feira, novembro 07, 2003
Cinema

Até vi uns filmes no cinema mas nem quero muito comentá-los. Os Normais - O Filme até que é bom, fica no meio termo entre um episódio da série esticado e uma versão para cinema, o diferencial maior é a quantidade de palavrões e a redução de recursos metaliguísticos que transbordavam na tv. Matrix Revolutions é fraco e conclui bem superficialmente o que já era capenga no Reloaded, no final só o primeiro era bom mesmo, o resto foi a grana falando mais alto, só que em vez de fazerem algo bem simples e cheio de ação quiseram dar ar de importante e grandioso, mas eles não tinham pernas para dar esse passo (ou passos).

Séries

Começou a temporada de estréias de novas séries e novas temporadas; sempre fico perdido nessa época, perdendo e esquecendo coisas, mas me ajusto com o tempo.

No USA duas chamaram atenção: Crossing Jordan que é com a bonita Jill Hennessy que durou duas temporadas; ela faz uma médica legista e é tipo um pré-CSI. Ainda não conferi, o canal está passando todos os dias, então dá pra ver a série em dois meses. Karen Sisco é com a Carla Gugino e é baseado no filme Irresistível Paixão, a série é nova e acabou de estrear nos EUA. Carla sedutora e ainda policial parece ser muito sexy pelo que vi das chamadas; perdi o primeiro episódio, mas deve reprisar no fim de semana.

Miss Match na Fox já estou acompanhando e só de ver Alicia Silverstone semanalmente já está valendo. Ela está uma simpatia só.

Na Sony e Warner voltaram as temporadas das séries que vejo como Friends, CSI e Will & Grace (que está quase no ponto de eu não querer acompanhar mais, só ver de vez em quando).

Faltam estrear The Shield no AXN, e Boston Public e 24 Horas na Fox. Pena que a Sony tirou Hidden Hills do ar (vou reclamar), mas voltou a exibir Grosse Pointe que era um sarro (não percam as reprises de sábado) e Once And Again que nunca vi, mas que revelou a gracinha da Evan Rachel Wood.

E Sex And The City no Multishow que só não vi a recente temporada (a última).


posted by RENATO DOHO 12:32 AM
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quarta-feira, novembro 05, 2003
This Left Feels Right



O novo cd do Bon Jovi está dividindo opiniões até entre fãs, muita gente não gostou. Parece até um prato perfeito para os críticos: a banda fez um álbum meio best of, meio acústico, só que modificou todas as canções e não colocou novas canções no meio para soar como caça níquel. Do jeito que ficou eu admito que ficou arriscado, será que vai agradar quem não é fã já que até fãs não gostaram?! Mas do jeito que as coisas são pode ser que desta vez os críticos vejam com bons olhos só pelo fato de que uma parte da base de fãs ficou irritada com esse projeto. Ou não. hehehe

Gostei das canções que realmente mudaram as canções originais como It's My Life. Outras como Always estão bem parecidas com as versões oficiais e não chamam atenção. Wanted é a que realmente ficou horrível.

No Brasil o cd vem com um dvd bônus e mais duas faixas extras (uma ao vivo de The Distance e uma acústica de All About Lovin' You que é muito bonita e melhor do que a versão oficial).

1. Wanted Dead Or Alive (horrível, todas as escolhas erradas nesta canção)
2. Livin' On A Prayer (não muito diferente das versões acústicas que a banda apresentou nos últimos tempos, só com a novidade de ter Olivia D'Abo dividindo os vocais com Jon)
3. Bad Medicine (um pouco diferente)
4. It's My Life (uma das melhores do álbum, virando uma oração o que antes era um rock de estádio)
5. Lay Your Hands On Me (bem diferente)
6. You Give Love A Bad Name (ficou diferente e boa, com slides e batidas; meio folk, meio blues)
7. Bed Of Roses (não mudou muito, agora com mais orquestra)
8. Everyday (outra que ficou boa na versão mais lenta e acústica)
9. Born To Be My Baby (ficou boa, mesmo que não muito diferente)
10. Keep The Faith (diferente e boa, mas poderiam ter colocado a versão reggae já tocada ao vivo)
11. I'll Be There For You (não ficou muito diferente, mas com mudanças na letra)
12. Always (quase igual a oficial)
13. The Distance (Live Yokohama)
14. All About Lovin' You (Acoustic)

Enfim, talvez seja apenas um álbum para fãs, o que até é um fato positivo já que com os álbuns a partir do ano 2000 (Crush e Bounce) um novo público tomou contato com a banda através do sucesso dos álbuns e turnês, e poderia se esperar que a banda tentasse agradar somente essa nova parcela de fãs com um best of sendo lançado agora, mas com um projeto assim não dá pra imaginar os novos fãs caindo de amores pelas novas versões. Isso parece mais uma experimentação compartilhada com os fãs antigos que conhecem bem as canções escolhidas. Se bem que melhor mesmo é esperar por novos álbuns com inéditas e os solos de Jon Bon Jovi e Richie Sambora.

Para quem não conhece a banda direito seria até legal entrar em contato a partir deste álbum e depois ouvir as versões originais.

Vamos ver como vai ser a trajetória deste álbum. Eu realmente não tenho idéia do que pode acontecer. Fracasso retumbante ou boa aceitação?


posted by RENATO DOHO 1:50 AM
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terça-feira, novembro 04, 2003
Trilhas

Nas Americanas dá pra se encontrar trilhas sonoras por 9,99. Na loja que vi tinha Apocalypse Now Redux, Not Another Teen Movie, Scooby Doo, etcs. Levei:

- Jackie Brown
- Fenômeno (mais para efeito de coleção, já que tem uma faixa da Jewel)

O Desafio (The Practice)

Muito bom ver que a série voltou a ser exibida na Fox! Uma das melhores no ar! Não percam toda sexta às 21:00.


posted by RENATO DOHO 8:35 PM
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Violação De Conduta (Basic)

Mais uma vez John McTiernan mostra que é um ótimo cineasta conseguindo nos prender na cadeira do cinema do começo ao fim desse eletrizante suspense. Os temas de sua obra cada vez ficam mais fortes e são retomados em criativas formas. Temos aqui principalmente o tema da percepção do real ao nos depararmos com uma situação militar confusa, que aos poucos vai sendo explicada em versões do que é a verdade que McTiernan já falava em outros filmes, abertamente ou sutilmente. Também o duelo entre protagonistas, no caso os personagens de Travolta e Nielsen, que são bem semelhantes no fundo. E os fantasmas, sim os fantasmas que desde o filme de estréia McTiernan tenta abordar. A parte final lembra bastante Jogo De Emoções de David Mamet, com a protagonista entrando pela primeira vez no mundo real.

Muita gente sai atordoada com tantas reviravoltas e não entende muito o final que é bem explicado, mas que precisa ser revisado a fim de que a percepção anterior desapareça e o espectador veja pelos novos olhos adquiridos ao final da projeção.

Uma delícia perceber a cada trabalho como McTiernan vai construindo uma carreira sólida, que espero, seja mais analisada no futuro para se trabalhar:

- no jogo do real e imaginário, do simulado, do que se percebe ou não (Delírios Mortais, O Predador, Duro De Matar, O Último Grande Herói, O 13o. Guerreiro, Thomas Crown);
- dos solitários ou poucos que assumem toda a carga de responsabilidade diante de algo maior (O Predador, Duro De Matar, A Caçada Ao Outubro Vermelho, O Curandeiro Da Selva, O 13o. Guerreiro);
- das duplas e grupos que se ajudam, se confrontam, se aniquilam (Duro De Matar – A Vingança, Rollerball, O Predador, Duro De Matar, A Caçada Ao Outubro Vermelho, O 13o. Guerreiro);
- relações entre homens / mulheres;
- dos duplos.

E é ótimo notar que Violação De Conduta tem tudo isso. Um dos grandes filmes do ano!


posted by RENATO DOHO 8:28 PM
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sábado, novembro 01, 2003
Fitas adquiridas

Wonderful Days (primeiro anime coreano)
Ninja Scroll – The Movie (de Yoshiaki Kawajiri, o mesmo diretor de Vampire Hunter D - Bloodlust)
Love Hina (especiais de Natal e Primavera)
Avalon (de Mamoru Oshii, Ghost In The Shell)
Obcecado Para Matar (Relentless)


posted by RENATO DOHO 1:39 AM
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Final de mostra

A Volta Do Filho Pródigo - Os Humilhados (Straub & Huillet) *** - para os não iniciados na obra do casal o filme não agrada, ainda mais com a primeira parte sendo apenas de pessoas lendo partes de um livro; já a segunda, mesmo ainda anti-natural já é mais palatável

Terra De Sonhos (Sheridan) **** - belo e sincero filme de Sheridan que parece estar falando de sua família nos EUA (roteiro com irmãs e dedicatória a outro irmão). As garotas do filme são um show à parte. Samantha Morton também brilha e até o ator que faz o marido que para mim é desconhecido está bem. Cheguei a chorar, vejam só...

Dogville (Trier) **** - 3 horas que nem sentimos passar. Há coisas criticáveis no filme como a manipulação grotesca a partir de certo ponto (como em outros trabalhos de Von Trier) e a rotina de pegar uma mulher pura e fazer ela passar poucas e boas; o bom final difere e pode apontar duas coisas sobre o próprio filme, o espectador que vai decidir, ou é cruel e criticável ou é irônico. De resto apenas a encenação (lembrando um tele-teatro) é o diferencial maior já que a trama é bem batida (forasteira acolhida pela comunidade, no começo bem recebida e depois a comunidade mostra sua verdadeira face). Nicole Kidman carrega muito do filme nas costas


posted by RENATO DOHO 12:56 AM
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