RD - B Side
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

"Sometimes meaningless gestures are all we have"

quinta-feira, maio 12, 2005
Boa Notícia



Marcia Tiburi confirmada na volta do programa Saia Justa no GNT. A filósofa gaúcha finalmente poderá ser mais conhecida e apreciada. Aguardo com ansiedade a estréia na semana que vem, dia 18 às 22:30.

XXX 2 – Estado De Emergência (XXX – State Of The Union)

Continuação capenga, mas com mais ação. Estranho que é a segunda vez que fazem uma continuação de um filme de Rob Cohen onde o ator principal do primeiro não volta, há uma ênfase na cultura negra de gueto e perde-se toda a atualidade dos filmes originais. Triplo X e Velozes E Furiosos não são lá grandes filmes, mas fizeram acontecer (principalmente Velozes) se tornando referências no universo jovem. Ambos os filmes conseguiam apresentar o universo jovem atual no visual, nas roupas, na música, nos carros, nos rachas, nos esportes radicais, nos anti-heróis, etcs. As continuações perdem essas características e se tornam mais um filme dentre vários. A continuação de Velozes até tenta, mas é basicamente um filme policial de carros. A de Triplo X vira um mercenário hip hop (no original era um update de espião) com muito mais situações "James Bond" extremamente fantasiosas. Ice Cube não consegue representar algo de novo, mas sim de velho, de anos 90. Uma hora é um gangsta rap, em outra um clone de Schwarzenegger em True Lies, em outra é um comediante... E em nenhuma função é bem sucedido ou convence. Já não há a tal atualidade (mesmo que mostre alguns carros e toque alguns raps) e toda a parte final é escandalosamente artificial e mal feita (o final é um videogame de segunda categoria!). E Willem Dafoe, hein? Reprisando os "melhores" momentos de Velocidade Máxima 2 e Homem Aranha... O filme entretem na sua duração, mas fica nisso. Uma comparação do diferencial dos filmes é ver qual a banda que cada produção chamou para ter uma participação especial (Rammstein no primeiro e Bond no segundo!).

A Intérprete (The Interpreter)

Um bom filme de Sidney Pollack depois de trabalhos que não me despertavam a atenção (desde A Firma que se mostrou depois bem interessante). Nicole Kidman, como sempre, linda. Pena que Catherine Keener não foi mais aproveitada já que estava interpretando uma figura que cai muito bem nela, a de agente do serviço secreto (ela poderia ter uma cena de ação / suspense com Sean Penn e adquirir mais força na narrativa). A trama foi feita de modo que só nos instantes finais vamos ver a motivação real (já que o plano de assassinato não apresenta riscos, seria até bom que o alvo fosse eliminado). A parte final remete aos EUA pós-11/09 e suspeito que a panorâmica final acaba no local onde as torres gêmeas ficavam, fazendo paralelo dos processos de cura do povo americano com o personagem de Sean Penn.

A Agenda Secreta Do Meu Namorado (Little Black Book)

Bem acima da média do que se pode esperar (inclusive pelo trailer). Brittany Murphy tem sua real chance como protagonista e as presenças de Holly Hunter, Rashida Jones e Julianne Nicholson ajudam bastante o filme. O humor durante o filme é bem trabalhado. A parte final, em especial, é muito boa no que retrata e como conduz as coisas, onde um dos personagens que poderia facilmente ser vilanizado adquire maiores contornos. E o desfecho é muito bem arquitetado na recusa de uma visão tradicional e na escolha tomada (fora uma bela surpresa que poderia até ser previsível, mas nem passa pela cabeça do espectador no momento, causando o impacto desejado). Vale a conferida.

Feriado Em Família (National Lampoon’s Thanksgiving Family Reunion)

Uma bobagem sem graça que eu só vi porque tem a Penelope Ann Miller (num papel esquisito de caipira).


posted by RENATO DOHO 6:09 AM
. . .
Comments:


. . .