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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

terça-feira, maio 31, 2005
Bridget Jones – No Limite Da Razão (Bridget Jones – The Edge Of Reason)

Há uma repetição de várias situações do primeiro só que há uma história mais nonsense com a prisão dela no exterior. Bons momentos, momentos sem graça, perda do frescor das neuras femininas do primeiro. No todo é uma continuação regular. Mas Zellweger fica bem melhor cheinha do que magra, disso não tenho dúvida.

As Branquelas (White Chicks)

Os irmãos Wayans têm um humor peculiar que aqui parece até um pouco contido. Mesmo assim há momentos hilários e uma maquiagem impressionante. Essa turma conta com vários amigos que volta e meia fazem participações. Aqui a participação mais engraçada é do musculoso que se apaixona por uma das "branquelas", o ator mistura bem o seu porte físico com um jeito meio gay de agir (sua cantoria no carro é de gargalhar). Em vários momentos dá pra sentir a falta de uma exagerada no tom que é típica do humor dos irmãos e isso é a única falha do filme (por exemplo não há exploração sexual ou sensual do parceiro solteiro com relação às amigas das patricinhas, ao invés disso cria-se um interesse romântico para ele). De resto, pra quem curte esse humor vai adorar, quem não gosta vai achar odioso tamanha bobagem.

The Corporation (Idem)

Um pouco longo demais e por horas convencional (muitas "cabeças falantes"), mas interessante documentário sobre efeitos e poderes das corporações atuais. Há uma montagem paralela numa parte que beira o ridículo por ser muito óbvia (eu mesmo quando pré-adolescente montei em paralelo uma festa de família com fotos de gente morrendo de fome na África!). Bom ver Noam Chomsky participando e um Michael Moore bem comportado (várias cenas de The Big One são mostradas).

Primavera, Verão, Outono, Inverno E... Primavera (Bom Yeoreum Gaeul Gyeoul Geurigo Bom)

Filme meio simplista demais que em momentos fica pior que os ensinamentos do senhor Miyagi para Daniel san em Karatê Kid. Como apontaram em diversas críticas, um budismo light ou fast food. Uma paisagem peculiar é uma das atrações apesar disso.

O Círculo (Dayereh)

Ótimo filme de Jafar Panahi sobre a situação da mulher no Irã. O fato que mais me atraiu é que não sabia nada sobre o filme e com isso fui descobrindo-o aos poucos. Panahi vai apenas mostrando e só depois de um tempo, quando vamos nos separando de certos personagens e acompanhando outros que vamos tendo uma noção do que é o filme. E mesmo após descobrirmos isso não fica artificial ou falso a mudança de protagonista. Se há algo artificial é a tomada final, exemplificante, mas não é algo que deponha contra o filme. A câmera sempre em movimento é até inusitada numa produção iraniana. Suas procuras e recusas são bem coordenadas (às vezes a câmera busca algo, às vezes ela se recusa a ir adiante).


posted by RENATO DOHO 12:12 AM
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