RD - B Side
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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

sexta-feira, março 31, 2006
Alan Shore é foda! [RELOADED]



Direto de Boston Legal, vindo da mente de David E. Kelley.

Eis um dos motivos:
discurso de Alan Shore sobre os EUA.

ATUALIZAÇÃO: o discurso está fazendo sucesso por aí. No link acima agora há todo o discurso em wma. O link antigo ainda existe. E ainda consegui o tema de abertura de Boston Legal.

Ouçam! James Spader dá um show de interpretação. Eis as falas:

Alan Shore: When the weapons of mass destruction thing turned out to be not true, I expected the American people to rise up. Ha! They didn’t.

Then, when the Abu Ghraib torture thing surfaced and it was revealed that our government participated in rendition, a practice where we kidnap people and turn them over to regimes who specialize in torture, I was sure then the American people would be heard from. We stood mute.

Then came the news that we jailed thousands of so-called terrorists suspects, locked them up without the right to a trial or even the right to confront their accusers. Certainly, we would never stand for that. We did.

And now, it’s been discovered the executive branch has been conducting massive, illegal, domestic surveillance on its own citizens. You and me. And I at least consoled myself that finally, finally the American people will have had enough. Evidentially, we haven’t.

In fact, if the people of this country have spoken, the message is we’re okay with it all. Torture, warrantless search and seizure, illegal wiretappings, prison without a fair trial - or any trial, war on false pretenses. We, as a citizenry, are apparently not offended.

There are no demonstrations on college campuses. In fact, there’s no clear indication that young people even seem to notice.

Well, Melissa Hughes noticed. Now, you might think, instead of withholding her taxes, she could have protested the old fashioned way. Made a placard and demonstrated at a Presidential or Vice-Presidential appearance, but we’ve lost the right to that as well. The Secret Service can now declare free speech zones to contain, control and, in effect, criminalize protest.

Stop for a second and try to fathom that.

At a presidential rally, parade or appearance, if you have on a supportive t-shirt, you can be there. If you are wearing or carrying something in protest, you can be removed.

This, in the United States of America. This in the United States of America. Is Melissa Hughes the only one embarrassed?

Judge Robert Sanders: Mr. Shore. That’s a chair for witnesses only.

Alan: Really long speeches make me so tired sometimes.

Judge Sanders: Please get out of the chair.

Alan: Actually, I’m sick and tired.

Judge Sanders: Get out of the chair!

Alan: And what I’m most sick and tired of is how every time somebody disagrees with how the government is running things, he or she is labeled unAmerican.

U.S. Attorney Jonathan Shapiro: Evidentally, it’s speech time.

Alan: And speech in this country is free, you hack! Free for me, free for you. Free for Melissa Hughes to stand up to her government and say “Stick it”!

U.S. Attorney Jonathan Shapiro: Objection!

Alan: I object to government abusing its power to squash the constitutional freedoms of its citizenry. And, God forbid, anybody challenge it. They’re smeared as being a heretic. Melissa Hughes is an American. Melissa Hughes is an American. Melissa Hughes is an American!

Judge Sanders: Mr. Shore. Unless you have anything new and fresh to say, please sit down. You’ve breached the decorum of my courtroom with all this hooting.

Alan: Last night, I went to bed with a book. Not as much fun as a 29 year old, but the book contained a speech by Adlai Stevenson. The year was 1952. He said, “The tragedy of our day is the climate of fear in which we live and fear breeds repression. Too often, sinister threats to the Bill of Rights, to freedom of the mind are concealed under the patriotic cloak of anti-Communism.”

Today, it’s the cloak of anti-terrorism. Stevenson also remarked, “It’s far easier to fight for principles than to live up to them.”

I know we are all afraid, but the Bill of Rights - we have to live up to that. We simply must. That’s all Melissa Hughes was trying to say. She was speaking for you. I would ask you now to go back to that room and speak for her.

E quem tiver boa conexão pode ver a cena em streaming.

posted by RENATO DOHO 10:41 PM
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quinta-feira, março 30, 2006
Kingdom Of Heaven: 4 Disc Director's Cut



uau, imperdível!

o
Leandro já tinha falado no blog dele, mas pra quem não viu:

Disk 1:

• DIRECTOR'S CUT Part One
• Introduction by Sir Ridley Scott
• AUDIO COMMENTARIES: Director Ridley Scott and Writer William Monahan by executive producer Lisa Ellzey, film editor Dody Dorn, visual effects supervisor Wes Sewell and first assistant director Adam Somner
• THE ENGINER'S GUIDE

Disk 2:

• DIRECTOR'S CUT Part Two
• AUDIO COMMENTARIES (Continued): Director Ridley Scott and Writer William Monahan by executive producer Lisa Ellzey, film editor Dody Dorn, visual effects supervisor Wes Sewell and first assistant director Adam Somner
• THE ENGINER'S GUIDE (Cont'd)
• Story Notes (Text & Images)

Disk 3:

- THE PATH TO REDEMPTION DOCUMENTARY - Part I DEVELOPMENT
• Part I: Good Intentions (Featurette)
• "Tripoli" Overview & Gallery (Text & Images)
• First Draft Screenplay by William Monahan (Text)
• Story Notes (Text & Images)
• Location Scout Gallery (Images)
- PRE-PRODUCTION
• Part II: Faith and Courage (Featurette)
• Screen Tests (Video and Commentary)
• Cast Rehearsals (Video)
• Costume & Weapon Design Featurette (Video)
• Production Design / Conceptual Art / Costume Galleries (Text & Images)
- PRODUCTION: SPAIN
• Part III: The Pilgrimage Begins (Featurette)
• Creative Accuracy: The Scholars Speak (Video)
• Storyboard Comparisons (Multi-Angle Video & Images)
• Photo Galleries (Text & Images)

Disk 4:

- THE PATH TO REDEMPTION (Continued)
- PRODUCTION: MOROCCO
• Part IV: Into The Promised Land (Featurette)
• Unholy War: Mounting The Siege (Video)
• Storyboard Comparisons (Multi-Angle Video & Images)
• Photo Galleries (Text & Images)
- POST-PRODUCTION
• Part V: The Burning Bush (Featurette)
• Deleted & Alternate Scenes (Video & Commentary)
• Sound Design Suite (Video & Audio)
• Visual Effects Breakdowns (Video & Commentary)
- RELEASE
• Part VI: Sins and Absolution (Featurette)
• Trailers & TV Spots (Video & Commentary)
• ShoWest Presentation (Video)
• Press Junket Walkthrough (Video)
• Japanese & London Premieres (Video)
• Poster Explorations: Domestic & International (Images)
• The Director's Cut & DVD Campaign (Video & Images)

posted by RENATO DOHO 12:14 AM
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Blue Thunder: Special Edition



Não é nem pelo filme não, mas pelo helicóptero, um dos mais belos já projetados!

• Commentary with Director John Badham
• 35 minute making-of featurette including all-new interviews with Director John Badham & Roy Scheider
• Building the Helicopter featurette
• Storyboards
• Photo gallery

Só pelo extra "construindo o helicóptero" vale ver esse dvd!


posted by RENATO DOHO 12:10 AM
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Máscara Da Ilusão (MirrorMask)


a capa nacional é igual à americana

Só vi o filme por ser a parceria de Dave McKean (direção e estória) com Neil Gaiman (roteiro) já que todo o tema não me interessa: filme de fantasia. E mesmo assim não conseguiram fazer com que gostasse dessa empreitada.

As belas imagens nos fazem lembrar na hora dos filmes de Jean-Pierre Jeunet e Tim Burton, aqui e ali nos remetendo também às loucuras de Michel Gondry, e como esse trio não me faz pular de alegria... Há mais sofisticação visual em McKean do que nos outros citados, mas aí entra o roteiro fraquinho do Gaiman que parece que só escreve bem Sandman (ao menos do que li de Deuses Americanos, seu livro, só reforça essa idéia). A trajetória da garota num outro mundo em busca de algo não tem nada de novo, as relações não são exploradas (ou convincentes) e algumas passagens recorrem à coisas tão velhas como se fossem novas que parece anacrônico (até uma piada desgastada é usada como se fosse nova). Até a garota, Stephanie Leonidas, que poderia vir a ser destaque e chamar atenção não é nada impressionante ou memorável (e na primeira cena achei que tinham chamado a Audrey Tautou).

Uma hora dá pra parar e pensar que coisa semelhante nós temos aqui em qualidade muito superior: Hoje É Dia De Maria (1 e 2). Luiz Fernando Carvalho consegue trazer muito mais riqueza folclórica, cinematográfica, mítica e interpretativa num produto televisivo! Mas óbvio que o culto ao nome Gaiman vai dar muito mais atenção e reconhecimento ao filme do que à minissérie global.

A cena musical do filme conta com uma canção dos Carpenters e ali fica interessante. No dvd há making of e entrevistas além de ter áudio de comentários de Gaiman e McKean (legendado), mas isso ainda não conferi. Não deixa de ser um filme interessante para fãs, mas meio decepcionante.


posted by RENATO DOHO 12:07 AM
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quarta-feira, março 29, 2006
O Preço Da Solidão (The Effect Of Gamma Rays On Man–In–The–Moon Marigolds)

Não sei por que eu achava que não tinha visto o filme então marquei para vê-lo hoje no Telecine. Começa e as cenas parecem bem familiares chegando ao ponto de eu ir lembrando com antecipação o que viria. Depois fui verificar e já tinha visto, lá pra 2001 não sei onde (Telecine?). Bom, mesmo assim revi este excelente filme dirigido pelo Paul Newman. Joanne Woodward, esposa dele, está ótima e a garotinha, Nell Potts, é admirável. E olha só, não é que só fui saber (ou relembrar, será que eu sabia disso antes?) depois de rever que ela é filha do Paul e da Joanne! E nunca mais atuou depois disso! Poxa, tinha talento. Bem que ela tem algo dos dois no olhar e na beleza. O filme é típico dos anos 70 com os cenários sujos seja em casa, na rua, na escola, os carros dos protagonistas - acho que mesmo filmes que mostravam os ricos nos anos 70 eram meio decadentes. E focavam mais na classe baixa (ou diria média baixa) americana com empregos vazios (ou desemprego) e vidas sem perspectivas. Aqui fica mais evidente na figura da mãe que se na escola era líder das cheerleaders agora tem que se manter sozinha com duas filhas. Fora isso há aquela crítica social dos grandes planos dos americanos, do self made man (no caso woman) que tem diversos planos para enriquecer mas nunca acaba realizando-os (lembrando Arthur Miller com seu Caixeiro Viajante), como um otimismo vazio/ilusório que evita olhar a real situação de desespero. Apenas a garotinha representa uma luz neste ambiente, com uma postura humilde e ao mesmo tempo esperançosa, não sendo à toa que o final (arrebatador) seja todo dela. Ótimas cenas acontecem de basicamente nada como o encontro no campo da mãe com um policial. A utilização da velhinha que fica no quarto alugado da casa é muito boa. Enfim, um grande filme de Newman como diretor.

Ironicamente pensei depois em como na vida real Paul Newman realizou algo que a protagonista do filme sonha: sua linha de molhos ficou muito famosa no país inteiro e todo o lucro reverteu em grandes benefícios sociais (e quem gerencia tudo isso? a menininha! filha de Paul).


posted by RENATO DOHO 11:31 PM
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terça-feira, março 28, 2006
Chloë

Chloe Nude
clique para ampliar

Todo o ensaio? Uh...

posted by RENATO DOHO 5:27 AM
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Can This Man Save The Movies? (Again?)



Ótima
matéria sobre digital e o futuro do cinema com opiniões variadas de George Lucas, Michael Mann, M. Night Shyamalan, Robert Rodriguez, Steven Spielberg, James Cameron e Kevin Smith.

E exclusivas conversas com George Lucas e Steven Spielberg.

posted by RENATO DOHO 5:01 AM
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quarta-feira, março 22, 2006
ABC Do Amor (Little Manhattan)



Delicioso filme que se mostra um dos melhores filmes sobre o primeiro amor que já vi. É a estréia de Mark Levin na direção, mas no currículo há algo que evidencia a ligação com a série Anos Incríveis: lá ele foi "story editor" (termo melhor compreendido no original). O roteiro é de Jennifer Flackett (ambos trabalharam em Wimbledon, será que são casados?). No começo você acha que os jovens protagonistas Josh Hutcherson e Charlie Ray podem não dar conta do recado ainda mais quando lembramos dos atores da série mas conforme vamos vendo suas performances eles nos conquistam de vez. Como na série há um narrador off (o garoto mesmo, só que sem ser em idade adulta, como se recordasse) fazendo com que o ator tenha que interpretar muito por olhares. A garota é fantástica (e é sua estréia também) tendo momentos complexos de se transmitir apenas por gestos e olhares. É daquelas que aos poucos vamos nos apaixonando, se tornando a imagem símbolo de nossos primeiros amores (para os homens, claro). O casal adulto foi bem escolhido, dois bons atores, Cynthia Nixon (Sex And The City) e Bradley Whitford (West Wing) e mesmo não sendo os principais transformam seus personagens em seres humanos, sendo cativantes. Somente a escolha do cara do elevador, Willie Garson (Sex And The City), foi um pouco errada já que sua imagem de gay é tão marcante que não convence como hetero nas poucas cenas que aparece. O filme mistura muito bem o realismo com a imaginação infantil, sem extrapolar, dosando bem onde colocá-las (no início são mais constantes), assim como o humor com ótimas piadas (verbais ou gags fisicas). Também consegue ser uma declaração bem carinhosa de amor à NY (e/ou Manhattan) com suas ruas, seus locais famosos e nem tantos (mas charmosos) e seu espírito (o estilo do cantor que aparece, as atividades recreativas, esportivas ou alimentares, a filha oriental adotiva do casal artístico liberal). E incrível que ainda tenhamos espaço para não só o primeiro amor, mas o amor (e perda de) em geral da família com os pais em processo de separação. Isso tudo em 84 minutos muitos deles centrados na relação de amizade que vai se desenvolver em amor. Até a corridinha de comédias românticas é bem feita. Acho que o final não poderia ser mais apropriado, sem ilusões diante do fato que estamos lidando com crianças e o primeiro amor. A seleção musical fica ainda melhor na parte final. Confesso, fiquei com nó na garganta e chorei em algumas cenas por ver situações tão bonitas, tão identificáveis, tão humanas. Uma pérola que espero que mais pessoas vejam (há várias cópias dubladas do filme, o que facilita as crianças apreciarem o filme, mas talvez possa afastar os adultos que se encantariam) e se emocionem.

P.S. - se puder evitem ver o trailer, vi depois de ver o filme e achei que entrega coisas demais, estraga a magia da descoberta do feeling do filme.



posted by RENATO DOHO 9:54 PM
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quinta-feira, março 16, 2006
A Lenda Do Zorro (The Legend Of Zorro)

Se do primeiro pouco lembrava essa continuação já começa a sumir da minha mente. Talvez um pouco melhor, mas só. Um único pequeno destaque: o jeito irresistível que Catherine Zeta Jones criou para seus beijos no filme, ela geme em todos eles dando um toque bem sexy.

E Frankenstein Criou A Mulher (Frankenstein Created Woman)

Competência de sempre da Hammer onde o que se destaca é a criação de uma mulher e não um homem.

Wallace & Gromit – A Batalha Dos Vegetais (Wallace & Gromit – The Curse Of The Were Rabbit)

O trabalho técnico é elogiável e a história tem seus bons momentos, mas não marca tanto como A Fuga Das Galinhas. As piadas de apelo sexual ficam engraçadas num filme para crianças.

Curva Do Destino (Detour)

Típico filme de Edgar G. Ulmer: barato, curto e rodado rapidamente (6 dias!). Isso se nota de imediato, mas a criatividade compensa toda a precariedade. O único porém que não se consegue contornar é a atuação da dupla central, por vezes careteira demais. No caso de Ann Savage ajuda no fato de torná-la odiável. Impressionante é que com todas essas condições e o pouco tempo de duração do filme Ulmer consegue mil vezes mais que centenas de cineastas (principalmente atuais) transformando o filme numa obra prima noir cult.

Ellie Parker (Idem)

Curta com a Naomi Watts que ela, após despontar para a fama, resolveu bancar mais cenas para transformar em longa. É o que se chama de tour de force da Naomi. O uso do digital ainda confunde a relação com o espectador que fica sentindo estar vendo algo real e quando se depara com uma encenação confunde as coisas. Mas depois de se acostumar dá pra encarar numa boa esse retrato divertido e bem autobiográfico da vida de ator com os mais variados testes, as aulas de interpretação, as relações banais que se estabelecem (nada mais real e clichê ao mesmo tempo ela namorar um pseudo músico, pseudo hippie, pseudo chapado) e as terapias quase obrigatórias. Talvez o filme fosse melhor caso assumisse uma condição mais documental (mesmo que falsa) pois quando tenta ser ficcional soa falso (o cara que Watts fica - aliás o diretor/escritor do filme, a melhor amiga), só que em algumas partes "documentais" têm sua força. Inusitado é ver Chevy Chase como o agente dela. Entre os agradecimentos ao final vemos Lynch e Iñarritu. Quem tem curiosidade da rotina de atores iniciantes vale conferir.

Tara Road – Aprendendo A Viver (Tara Road)

Andie MacDowell e Olivia Williams trocam de casa (EUA / Irlanda) após acontecimentos traumáticos em suas vidas. Duas histórias paralelas no mesmo filme que só se encontram no final. A filha de Olivia é feita pela Sarah Bolger que só depois de um tempo encucado por conhecer a garota é que lembrei que é a mais velha de Terra Dos Sonhos. Gosto bastante dela e parece crescer bem, bonita. O filme é comum, com vários coadjuvantes do cinema irlandês conhecidos (Stephen Rea, Brenda Fricker) que ajudam no resultado final.

Orgulho E Preconceito (Pride & Prejudice)

Quão anacrônico nos dias de hoje ver tantas mulheres doidinhas para arranjar um homem como função primeira de suas vidas. Sabe-se lá o motivo de fazer mais um filme sobre isso. Mas Keira Knightley e Jena Malone compensam. E quando achava que estava livre de um filme inglês com a Judi Dench não é que a desgraçada surge no meio da coisa? Deus me livre, por que ela não vai fazer uma sulista americana tarada por rapazinhos ou algo assim?! Sempre a mesma coisa! A direção escapa de ser rígida, mas não acrescenta muita coisa, tentando fugir do normal apenas na cena da dança dos dois sozinhos. O destaque, que irônico, fica com o ator Matthew Macfadyen, rosto desconhecido que ficou muito bem no papel, quem sabe um novo Clive Owen?


posted by RENATO DOHO 4:37 PM
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Cassavetes On Cassavetes



Mais info
aqui.

Baixados

A Turma Do Balão Mágico - Brilhantes Grandes Sucessos
Alison Krauss - Forget About It
Alison Krauss & Union Station - So Long, So Wrong
Arctic Monkeys - Whatever People Say I Am, That's What I'm Not
Céu - Céu
David Fonseca - Our Hearts Will Beat As One
Johnny Cash - American II (Unchained)
Marisa Monte - Infinito Particular
Marisa Monte - Universo Ao Meu Redor
Neil Diamond - 12 Songs
Silence 4 - Only Pain Is Real
Silence 4 - Silence Becomes It
Teresa Salgueiro - Obrigado
Thumbsucker

Que ótimo achar as canções do Balão Mágico com boa qualidade, achava que não tinham saído em cd (na verdade saíram num cd que atualmente é muito difícil de ser encontrado e só recentemente relançaram junto com um dvd com os clipes). Apesar de não ter a que eu mais gostava (com a cantora do Metrô) reouvir outras que fizeram parte da minha infância (fui até num show da turma, meio apaixonado pela Simony hehe) foi muito legal, principalmente de outra forma (do som fraco do aparelho de disco que tinha para o mp3 de agora).

Dos dois novos da Marisa Monte gostei mais do de samba, mesmo que não tenha achado nada de tão diferente ou novo assim.

Céu, revelação nacional, faz uma boa mistura do tradicional com o moderno.

Como já disse o novo do Neil Diamond é muito bom, e olha que nunca liguei pras suas canções.

Alison Krauss, sozinha ou com a Union Station é uma maravilha, que voz de anjo! Fora isso todo o instrumental é excelente (e ela toca violino).

Pelo que ouvi até agora Arctic Monkeys não é tudo o que a crítica anda falando, mas não é ruim.

David Fonseca solo ou com o ex-grupo Silence 4 lembra Tindersticks em alguns momentos. E esse artista/grupo português agrada pela qualidade.

Teresa Salgueiro, outra portuguesa, nem precisa dizer nada, é divina.

Pegando o Unchained completei os American Recordings do Johnny Cash, incluindo a caixa Unearthed que contém as faixas que ficaram de fora.

A trilha de Thumbsucker foi feita pelo frontman do The Polyphonic Spree e mesmo sem ter visto o filme ainda dá pra perceber que é instigante (como a música da banda), mesmo com exageros como uma faixa de 30 minutos com clima bucólico de violão, gaita e piano.

posted by RENATO DOHO 4:21 PM
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sexta-feira, março 10, 2006
Cão De Briga (Danny The Dog / Unleashed)



O melhor filme ocidental do Jet Li até agora. A junção favorável de vários elementos propiciaram este belo filme de ação: boas cenas de luta e ação (coreografia de Yuen Woo-Ping), veteranos bons atores, uma trama que mistura bem passado, família e música e um ótimo Jet Li disposto a, de início, ser não mais que um cachorro em cena. E isso mesmo tendo um roteiro esquemático do Luc Besson, totalmente cronometrado: meia hora de apresentação inicial, 40 minutos de desenvolvimento, meia hora de resoluções, com os plot points óbvios marcados por batidas de carro. Até se sente falta de ação no desenvolvimento quando vemos o processo de humanização de Danny, mas isso ajuda a valorizar o que se pode perder, o que há de diferente nos dois mundos. As lutas também estão diferentes por ter um lado mais "luta de rua", brutais, do que Jet faz (destaque para a luta no cubículo, muito boa). Música do Massive Attack. Dvd sem extra algum (enquanto lá fora tem sobre a coreografia das lutas, entre outros), mas respeitando o formato da tela.


posted by RENATO DOHO 2:15 PM
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segunda-feira, março 06, 2006
Outros

Dizem Por Aí (Rumor Has It)

Um Rob Reiner mais ou menos, um Costner legal, uma Aniston simpática, um Ruffalo apoiando bem como sempre... Ver A Primeira Noite De Um Homem antes é bem importante.

Shinobi – A Batalha (Shinobi)

Bom filme com boas batalhas, mesmo que com muitos efeitos.

A Proposta (The Proposition)

Esperava mais, mas é um western correto (roteiro do Nick Cave). Notei que o filme não seria aquilo que esperava quando a relação mais importante do filme é da esposa com o marido e não do protagonista e seu irmão.

A Janela Da Frente (La Finestra Di Fronte)

Outro filme correto onde a história do passado não cativou tanto quanto o romance moderno. Foi o último filme do velho. Temos a bela Giovanna Mezzogiorno (contrastando sua beleza com o jeito italianona de ser, isto é, brava).

Wolf Creek – Viagem Ao Inferno (Wolf Creek)

Demora muito pra chegar na história mesmo e o tom documental só atrapalha (ou enfeia mesmo) e essa demora se supostamente queria estabelecer as vítimas não fez bom trabalho, continuam meros bonecos a serem vitimizados. Em algumas cenas fica-se pensando se o sadismo é algo para nos fazer divertir... caso sim é triste (coisa que já me irritava em Jogos Mortais e outros filmes parecidos). O final é um pouco apressado.

O Virgem De 40 Anos (The 40 Year Old Virgin)

A surpresa é que o filme é bem mais romântico do que se esperava, não é apenas a comédia escatológica anunciada. Steve Carrell encarna muito bem o personagem e Catherine Keener está radiante. Visto na versão estendida do dvd (17 minutos a mais) por isso o ritmo apresenta irregulariedades (e há mais cenas cortadas nos extras, a comédia era um épico de 3 horas pelo visto! hehe).

Murder On A Sunday Morning (Un Coupable Idéal)

Excelente documentário do mesmo diretor do ótimo A Morte Na Escadaria. Pra ser visto, revisto e divulgado pra ser visto por mais pessoas. Melhor não contar muito para não estragar a apreciação, mas é um julgamento de um jovem de 15 anos, negro, acusado de matar uma turista branca na Flórida.


posted by RENATO DOHO 1:30 AM
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quarta-feira, março 01, 2006
Pós Carnaval

Sem muitos comentários (porque realmente apenas um ou dois eu gostaria de escrever mais sobre, mas não o farei) eis o que vi no feriado pela ordem de preferência:

Johnny & June (Walk The Line) ****

Que emocionante! Chorei em dois momentos. Tanto as atuações como a direção dão o tom exato dessa história de amor (ao contrário do que pensam o filme é realmente mais sobre Johnny e June que sobre a lenda de Cash, essa ainda merece um filme mais longo e que aborde um período maior de sua vida).

Ponto Final (Match Point) ***1/2

Um Allen acima da média do que vinha fazendo auxiliado pela Scarlett Johansson (o filme perderia caso não tivesse esse carga sensual da atriz). Tem vários defeitos, inclusive uma virada de personagem por demais forçada e falsa e quase estraga tudo perto do final, mas corrige a tempo.

UPDATE: uma coisa que percebi bastante no filme e esqueci de falar aqui - como todos os personagens são irritantes, acho que de propósito, mas tudo o que fazem é extremamente vazio (ópera, livros, tênis, galerias, caça, decoração, bolsa de valores, cinema, comida, bebida, etcs) mesmo que aqui e ali haja algo de bom eles conseguem transformar em algo burguês e totalmente sem gosto, incluindo o papo sobre a situação do mundo. O que não deixa de ser engraçado pois é um universo que Allen vive. E mais engraçado ainda é irem ver Diários De Motocicleta, típica escolha daquela classe de pessoas (o que o público do Espaço Unibanco sente ao ver o filme de Allen lá? será que percebem a crítica?).

Syriana – A Indústria Do Petróleo (Syriana) ***1/2

Que ótimo thriller como há tempos não via e não me empolgava. Há de se perdoar a ingenuidade do personagem do Clooney em dois momentos chaves (afinal ele é um agente de experiência, não faria certas coisas) mas isso é o de menos. O filme poderia até ser uma minissérie para abordar com mais profundidade certas histórias e personagens, pois resumidas em duas horas jogam muitas informações que podem dispersar o público médio.

O Segredo De Brokeback Mountain (Brokeback Mountain) ***

Não achei nada demais no tão badalado filme. Segue meio que o estilo Ang Lee de outros filmes, deixando aquela sensação mais de morno do que frio ou quente. Há uns clichezões que não esperava (incluindo a manjada cena de sexo com a esposa com a posição sexual que nos remete ao amante - lembrei de América Do Medo onde o protagonista só consegue transar assim com a esposa após sair da prisão já que era assim que se acostumou lá) principalmente em ações dos personagens. Os atores não estão lá grande coisa (e Michele Williams inclusive tinha cenas melhores em Dawson's Creek). Uma surpresa foi ver mais bom humor do que esperaria. Agora entendo porque é favorito ao Oscar e está tendo boa bilheteria.

A Dama De Honra (La Demoiselle D’Honneur) ***

Um Chabrol que lembrou demais o Ripley da Patricia Highsmith, não sei explicar racionalmente por que. Essas personagens borderline que vão se mostrando mais e mais conforme a narrativa anda não causam mais grandes surpresas.

Boa Noite E Boa Sorte (Good Night, And Good Luck) **1/2

A não ser pela interpretação de David Strathairn o filme não diz muito a que veio, além de parecer curto demais. Faltou explorar mais tanto o personagem quanto a história retratada, ficou parecendo mais um flashback rápido.

Capote (Idem) **

Pra quem conhece a história de À Sangue Frio o filme enrola até demais em algo já sabido, fora que quase que se sustenta apenas na performance de Philip Seymour Hoffman que não chega a ser exatamente muito boa. A se destacar os planos mais longos que se detém nos rostos dos atores. Catherine Keener está bem.

Acrescento que algo indicativo ocorreu nas sessões dos três últimos: senti sono. E isso não pelas condições (logo anterior ou posteriormente vi os outros filmes que não causaram sono) mas sim pelos filmes que além de tudo eram mais curtos que o resto (90 minutos na média).

Entre algumas aquisições destaco ter conseguido a trilha de Lavoura Arcaica e o cd 1959 Milano Sessions do Chet Baker por 6 reais cada, Spartacus duplo por 19,90 (Fnac) e Cruzada duplo por 29,90 (Blockbuster). Fora Meu Ódio Será Sua Herança duplo, só que no preço normal mesmo.


posted by RENATO DOHO 8:20 AM
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