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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

domingo, dezembro 10, 2006


Podcast Tony Scott, Joe e Melissa discutem os filmes de Tony. Mesmo que enalteçam os mais previsíveis (Top Gun) e desprezem os que precisem de maior estudo (Domino) vale ouvir o papo.



Hayden Panettiere cada vez se destacando mais no seriado Heroes ao ponto de quase ser o ponto central da história. E Hiro continua imbatível. O gancho para a pausa do natal e ano novo parecia até mais gancho de final de temporada. Fora isso há bons nomes na direção (Allan Arkush, John Badham e Ernest Dickerson) e no roteiro (Tim Kring e Jeph Loeb).

Que venha o Energyman!



Pesadelo Americano (American Gun) •••1/2

Bom elenco e interpretações (Forest Whitaker, Marcia Gay Harden, Chris Marquette, Tony Goldwin). Várias histórias lidam com o tema da violência e armas e nem todas se interligam. Não chega a ser um painel e muitas coisas não se fecham ao final, mas é interessante no que tenta tratar, principalmente no papel de Harden que faz a mãe de um dos garotos que realizou um massacre na escola e se matou logo após (totalmente inspirado em Columbine) e como ela lida com os eventos após o massacre e a relação com seu filho mais jovem. Comparam com Crash, mas não achei parecido. O filme concorre ao Independent Spirit Awards 2007 (Forest e Marcia também).

O Bárbaro E A Gueixa (The Barbarian And The Geisha) •••

Um filme tradicional de John Huston mesmo que em ambiente diferente. John Wayne no Japão é inusitado e várias falas são na língua original. Baseado em fatos reais fala do primeiro cônsul americano em terras nipônicas e seu caso com uma gueixa. Não é todo filme que podemos ver Wayne de quimono ou apanhando de um baixinho e isso já vale a conferida.

Erros Irreversíveis (Reversible Errors) •••1/2

Baseado em um livro de Scott Turow esse telefilme é bem competente, parecendo um episódio triplo de algum seriado policial/tribunal. Se isso antes isso era algo negativo (telefilme / lembra seriado) hoje isso não é tão ruim assim já que muitas coisas para a tv em relação à telefilmes e seriados têm mais qualidade que vários filmes. E uma das qualidades é que apesar da duração (140 minutos) não cansa. O caso que parecia simples se mostra mais complexo, não há exatamente um protagonista, no início o destaque é para Tom Selleck e Monica Potter, depois passamos para William H. Macy e Felicity Huffman (casal na vida real e uma chance legal de contracenarem juntos). Vários atores que fazem coadjuvantes são facilmente reconhecíveis de seriados como Shemar Moore (Criminal Minds) ou Glenn Plummer. Tentando parecer com o estilo de Turow dá pra notar que o filme consegue mudar o foco narrativo, ter várias reversões e não deixar com que haja mocinhos e vilões (Tom Selleck é o personagem mais interessante neste aspecto, ele tem atitudes contraditórias). Se há algum vilão talvez seja do sistema judiciário seja na parte investigativa da polícia quanto no tribunal com a (in)competência de defensores públicos e a vida pessoal dos juízes. Pena que o título nacional seja o oposto ao original (acham que irreversível é algo que atrai) já que é justo no título que esconde o tema principal do filme, a tal segunda chance, a possibilidade de reverter erros do passado e é nisso que o final se concentra (nos dois casais, mesmo que pareça ser só de um casal).

posted by RENATO DOHO 8:57 PM
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