RD - B Side
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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

sábado, setembro 29, 2007
Inspired by John Register



Não conhecia esse clipe. É antigo, de 1997. O clipe é inspirado na obra do John Register. Quem dirigiu foi Jake Scott. Não importando a canção e nem a banda, como fã do Register, achei bem legal. Como não é possível colocar no blog (coisas da Universal), aqui vai o link:
http://www.youtube.com/watch?v=pll_nym5TfM.

posted by RENATO DOHO 7:11 AM
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Gucci by Lynch



Making Of

posted by RENATO DOHO 1:20 AM
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quarta-feira, setembro 26, 2007
Elite Squads





posted by RENATO DOHO 12:14 AM
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terça-feira, setembro 25, 2007
A Colheita Do Mal (The Reaping)

Apesar de massacrado gostei desse filme. Talvez os motivos sejam: é do Stephen Hopkins, tem a Hilary Swank (e atualmente ando achando sua presença bem legal), o caso apresentado me trouxe saudades de Arquivo X, e apesar da trama não ser original eu achava que era uma coisa e foi outra. Só o exagero final de cgis poderia ser um pouco mais comedido. De resto um thriller bem legal.

Passando Dos Limites (Noise)

Um Dia De Fúria que deu certo. Tim Robbins surta diante do barulho interminável da cidade grande e resolve agir. Interessante a escolha dele para o protagonista pois de certa forma se liga com sua militância política na vida real. Ele também é chamado de maluco e coisas piores quando protesta por alguma coisa, assim como o personagem do filme. A relação com a jovem é bem saudável e o filme não o faz virar um sociopata (o erro fatal de Um Dia De Fúria) que poderia invalidar todo o filme. Presença da bela Bridget Moynahan e da jovem Margarita Levieva. Do mesmo diretor de Tolerância Zero, Henry Bean.

Por Trás Do Crime (Truands)

Não fosse a dica do
Leandro não teria prestado atenção nas locadoras nesse bom policial francês com fortes interpretações e pelo menos um tiroteio muito bem feito. Mas o filme é menos ação e mais as entranhas do relacionamento de pequenos mafiosos franceses quando uma transação dá errado. Isso recheado de violência, sexo e brutalidade. Fiquei interessado agora em ver o filme anterior do diretor Frédéric Schoendoerffer, Agentes Secretos, com a Monica Bellucci.

Crimes No Paraíso (Cold Stone)

Primeiro de uma série de filmes estrelados (e produzidos) por Tom Selleck e dirigidos por Robert Harmon baseados nos livros de Robert B. Parker retratando o personagem do xerife Jesse Stone numa pequena cidade americana. Aqui ele se defronta com serial killers que atiram em pessoas sem ligações evidentes. Como os assassinos são logo mostrados, interessa mais o processo do que a resolução das coisas (nem o motivo é esclarecido). O bom é o ritmo calmo do filme, e mesmo curto parece que muito foi mostrado (muito por ser uma adaptação literária), dando tempo ao tempo e nos fazendo gostar do protagonista, com seu jeito cool de detetive noir em ambiente moderno (algumas cenas, principalmente com mulheres, saem diretamente dos antigos filmes do que de uma situação real atual). Pra quem gosta do gênero fica a vontade de ver os próximos filmes. Ah, o Osvaldo é um dos que curte os filmes e disse que vai falar deles em seu blog.

Motoqueiros Selvagens (Wild Hogs)

Comédia meio sem graça (há alguns momentos engraçados) de caras de meia idade que partem pelas estradas americanas em suas motos para superarem suas crises pessoais. Isso lembra bastante o Amigos, Sempre Amigos que tinha o Billy Crystal e era bem superior. Ao menos o Martin Lawrence não está irritante como costuma acontecer. John Travolta, Tim Allen, William H. Macy, Marisa Tomei e Ray Liotta estão bem. Não sei porque o John C. McGinley costuma fazer gays, mas faz tão bem que eu achava que era. Duas canções do Bon Jovi aparecem na trilha, estranho é ver o início de Wanted Dead Or Alive tentando passar suspense pra cena... Um dos problemas é a direção sem timing cômico do diretor. Achei legal o final, mostrando o que acontece com os vilões.

posted by RENATO DOHO 7:43 PM
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domingo, setembro 23, 2007
Lost Highway



O single contém Hallelujah e Wanted Dead Or Alive em versões provavelmente gravadas da apresentação na Capitol Studios.


posted by RENATO DOHO 4:11 PM
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The Shepherd's Dog



Belo e novo álbum do Iron And Wine (Sam Beam).

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posted by RENATO DOHO 4:04 PM
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sexta-feira, setembro 21, 2007
Eu E As Mulheres (In The Land Of Women)

Ótima estréia de Jonathan Kasdan (irmão do também diretor Jake e ambos filhos do Lawrence) na direção. É um drama cuja narrativa eu particularmente aprecio que é a de vivenciar um momento da vida ao invés de apresentar muitos conflitos que serão trabalhados até se chegar num clímax. Mesmo tendo uma noção do que a história é, vai levar bastante tempo para que se desvende por completo. No começo é mais o protagonista, depois a família da Meg Ryan, depois a relação dele com ela, dele com a filha, dele com a avó, da filha com a mãe e assim vai. Deve ser especialmente pessoal para Kasdan tanto a parte do jovem (Adam Brody, que está muito bem, não o conhecia, mas é bem famoso por The O.C.) que após uma desilusão amorosa se acha perdido por ainda não ter se encontrado na vida (enquanto seus amigos já estão casando e tendo filhos) quanto a descoberta de câncer pelo personagem da Meg Ryan (Kasdan teve um aos 17 anos). Kristen Stewart (adoro) faz a filha e seus momentos são ótimos. A irmã jovenzinha se destaca é fui saber que é irmã da Alexa Vega. Corajosa a Olympia Dukakis ao fazer a avó do protagonista, pois tem vários momentos levemente humilhantes. Achei muito legal duas referências ao John Hughes em falas. Uma bela canção do Bruce Springsteen da caixa Tracks toca durante o filme, Iceman. Para não estragar a surpresa (apenas para alguns) não vou dizer quem aparece no final, mas eu achei daquelas escolhas nota 10 pois só a presença dela trouxe consigo todo aquele espírito que ela passa em outros trabalhos. Claro que para quem não a conhece não deve passar tudo isso, já comigo foi algo como "eu sei que pessoa é essa, como ela é e como isso é maravilhoso pro protagonista". Por isso o final tem um toque muito mais feliz para mim em especial.

Ligeiramente Grávidos (Knocked Up)

Neste segundo filme de Judd Apatow é bem legal ver o pessoal da série cult Freaks & Geeks novamente junto. Seth Rogen, coadjuvante na série, agora é o ator principal. Jason Segel, Martin Starr (irreconhecível! nem parece o mesmo cara que fez Bill Haverchuck!) e até James Franco (como ele mesmo) aparecendo. Apatow foi produtor, roteirista e diretor da série. Pena que os principais da série (Linda Cardellini e John Francis Daley) não estão no filme (será que não continuaram amigos do Apatow?). De certa forma as caracterítiscas da série continuam no filme, uma comédia mais dramática e de ritmo mais devagar. Aliás é quase como se a turminha rebelde do seriado crescesse um pouco mais e acabasse no filme. Quase que uma república de homens onde eles estão mais interessados em fumar um baseado, jogar videogame ou ping pong e criar um site de cenas de nudez de atrizes do que qualquer outra coisa. E esse universo vai cruzar com a da jovem repórter de tv (da E!) que após uma noite de bebedeira e sexo descobre estar grávida justamente de alguém com quem ela não tem a menor conexão. Katherine Heigl encanta e até chega a fazer com que tudo fique mais verossímil. Seth Rogen segue a tendência atual do protagonista "Shrek", ao contrário dos antigos mocinhos desses filmes (que no máximo eram John Cusack e Matthew Broderick). Há várias piadas referenciais cinematográficas, algumas sem possibilidade de tradução (tipo o "red bush" da Julianne Moore com o "red rum" de O Iluminado). O clima "família" do filme fica claro nas fotos finais de toda a equipe com seus filhos ou quando crianças, mas também na presença de Leslie Mann (esposa de Apatow) e as filhas do casal que fazem as filhas de Mann (que são bem talentosas, principalmente a menor, a que me fez mais rir durante o filme).

Paranóia (Disturbia)

Janela Indiscreta teen só na premissa, pois no desenvolvimento esquece tudo e nem toca nos temas que Hitchcock trabalhou tão bem. O que fica é um suspense básico, bem conduzido por quase toda a duração, mas exagerado demais em sua conclusão. Shia LaBeouf vira um assassino no final, dando a entender que só matando alguém para superar um trauma passado, já que logo após ele está numa paz de espírito total (e olha que ele matou o vizinho a sangue frio, se deparou com diversos cadáveres, viu a mãe presa e machucada, provavelmente soube depois que o policial morreu, etcs). Pena que o jovem não tenha mostrado nenhum lance criativo para derrotar o vilão, foi apenas pura fúria mesmo.


posted by RENATO DOHO 8:05 AM
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quinta-feira, setembro 20, 2007
Só a PETA mesmo...



pra fazer a Alicia Silverstone ficar nua. E com
vídeo!

E há outros como o Forest Whitaker (sem ficar nu, bom dizer), Famke Fanssen, Jorja Fox, Elizabeth Berkley, Alyssa Milano, Dominique Swain, Charlize Theron e outros.

posted by RENATO DOHO 8:30 AM
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quarta-feira, setembro 19, 2007
How To Go Out On A Date In Queens

Acho que se as pessoas souberem de algumas coisas antes de ver o filme vão até se divertir com essa ruindade. Explico melhor, Michelle Danner é uma renomada professora de artes cênicas que junto com Larry Moss é sócia do The Larry Moss Studio. Bem, ela resolveu dirigir um filme baseado numa peça, aliás, em duas peças (fracas, por sinal). E aparece atuando nele. São várias histórias se desenrolando numa noite em Queens, a principal envolvendo um encontro entre 2 casais. O que é o engraçado é ter uma amostra do péssimo trabalho que ela tira dos atores e dela mesmo atuando! É um sarro ver por esse ângulo. Além de ter péssimas interpretações (salvo algumas exceções) e péssima escolha de elenco (como os coadjuvantes não famosos) a Michelle é horrível e a que mais se destaca pela ruindade (quem por acaso ver o filme ela é a acompanhante gordinha no restaurante). A atuação é over, fora do ritmo, bem amadora e isso vindo de uma pessoa com nome de peso na praça. É ou não ótimo ver sabendo disso? Ela parece reforçar aquele ditado do "quem não sabe fazer, ensina", mesmo que, óbvio, nunca tenha tido essa intenção. Será que por causa dessa fama dela que conseguiu Jason Alexander pro elenco? E também Ron Perlman, Kimberly Williams e Alison Eastwood? Rob Estes, o protagonista, tem um monólogo numa parte que é constrangedor, ainda mais que vai esticando e ficando cada vez pior, fosse só um pedaço não se notaria, mas a diretora deixa rolar e aquilo vai ficando comicamente humilhante. Eu não sabia dessa info e quando soube quem era a diretora não acreditei, ela realmente é péssima, como pode ser uma renomada professora de atuação?! Já dava pra perceber que de direção ela não sabia, não estabelece um ritmo, os ângulos só atrapalham as cenas, tudo tem cara de direto-para-vídeo, os momentos criados são constrangedores, etcs. Dar uma
cara para o que seria apenas o nome de uma diretora ruim só mancha ainda mais sua reputação. Será que os alunos abandonaram a escola dela? Alguém vai ter coragem de dizer que foi aluno dela? Imaginem como foi a estréia do filme (se é que teve, acho que foi direto pras locadoras). Enfim, o filme acaba sendo uma boa aula, ou um bom exemplo.

posted by RENATO DOHO 7:42 AM
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terça-feira, setembro 18, 2007
O Ultimato Bourne (The Bourne Ultimatum)

Fecha muito bem a trilogia desse moderno personagem que se mostrou um dos melhores do gênero. Essa terceira parte é tão enxuta e bem realizada que dá pra se pensar se não seria ótimo caso fosse o único filme da série (não desmerecendo os outros 2). Tudo o que se pode inferir sobre o passado é reprisado rapidamente e tantas das coisas desnecessárias são deixadas de lado. Será que uma pessoa vendo Bourne pela primeira vez a partir deste terceiro episódio não entenderia tudo muito bem? Eu acho que sim. Fiquei pensando no que o filme acerta e ainda não sei explicar bem, pois há muitos pontos em comum com M:I III e tudo o que dá certo em um não deu certo no outro. Pensei nos coadjuvantes de peso, ótimos atores dando sustentação dramática, os dois filmes têm isso. Nas diversas cenas de ação, também os dois filmes têm (com ação mais realista em Ultimato). Nas diversas locações, idem de novo. No roteiro... aí talvez Ultimato ganhe pontos, mas não muito, a história é básica e simples, bem compreensível e já vista. Na direção? Uma coisa que notei é que Paul Greengrass continua com sua câmera tremida (o único porém do filme, em vários momentos fixei num ponto pra não ter dor de cabeça ou algo pior) enquanto J.J. Abrams filmou tudo de forma clássica, a câmera em tripés, dollys, steadycams, dando uma estabilidade nos planos, o que até gosto mais, só que um passa emoção e excitação e o outro não. Não acho que seja a forma de filmar, Brian De Palma fez o mesmo (bem melhor, é claro) no primeiro M:I. O protagonista? Nesse ponto Bourne se mostra muito mais expert do que Hunt, mais experiente, mais envolvido na ação, com mais garra, você percebe uma habilidade de anos de treinamento que em Hunt parece mais um engravatado que teve que assumir a ação em campo, ou pior, um playboy aventureiro (que escala montanhas, como no segundo filme) e não um guerrilheiro urbano. Mesmo assim não sei porque tendo várias coisas em comum os dois filmes são tão diferentes. Só sei que o filme é ótimo. Adorei desde o segundo a presença da Joan Allen como contraponto, ela transmite inteligência capaz de se equiparar à Bourne. E os outros aparecendo novamente ou pela primeira vez só ajudam ainda mais na qualidade do projeto. Diversas cenas incríveis que realmente empolgam e que causam excitação não só pela ação em si, mas a ação de inteligência das operações e movimentos, como um thriller de espionagem exemplar tem que ser e talvez aí esteja o segredo de Ultimato ao se destacar com relação a M:I III, não há toda essa inteligência operacional nas ações de Hunt.

Primer

Esse pequeno filme de estréia de Shane Carruth foi chamado na época (3 anos atrás) de um novo PI. Por ser extremamente complicado e barato. Só fui vê-lo agora, e conforme ia vendo achei tudo tão simples e compreensível que começava a duvidar do que falavam, mas realmente, a idéia é engenhosa ao ponto de no final realmente acharmos tudo bem complicado, mesmo que tenhamos entendido tudo de primeira (superficialmente). Um dos motivos para isso são as elipses da narrativa, muita coisa não é mostrada ou dita, como a função máquina que os personagens constroem na garagem de casa. O diretor faz com que vejamos um momento de uma situação, mas sem explicá-la, como se realmente caíssemos direto naquele lugar e víssemos e ouvíssemos aquele instante somente e dali imaginarmos o que aconteceu antes e o que acontecerá depois, pois iremos para outro ponto da narrativa. Só que isso ele faz de uma forma tão sutil que soa como algo linear e que aparentemente não estamos perdendo nada. Isso fica ainda mais engenhoso quando há o paralelo disso com o que o filme propõe. Vamos seguindo a história 1 quase que linearmente, só que e a 2, a 3, a 4 e a 5 que interferem muito no que a 1 está contando? Temos uma vaga noção do que ocorre nessas outras histórias e vemos bastante os que elas causam na principal. Por isso acabamos o filme e tentamos traçar as outras histórias a partir das pistas da história principal. Complicado? É, um pouco. Christopher Nolan fez um pouquinho disso em O Grande Truque, só que bem mais simples e provável que influencidado por esse filme. Quem quiser se aprofundar na engenharia da coisa tem no filme uma mina de ouro, por isso seu status de cult. Quem não tem esse lado geek pode curtir o filme em sua superfície, sendo uma ótima estréia cinematográfica, barata, talentosa e imaginativa. Pena que até agora Shane Carruth não fez mais outro filme.

Following

Por coincidência, ou não, vi no mesmo dia o primeiro filme de Christopher Nolan. Ambos são filmes curtos. Seria extremamente interessante se o primeiro dele tivesse sido Primer, mas ele começou de forma modesta, com uma história que lembra um pouco algo de David Mamet. Feito em p&b e também de forma barata a idéia inicial é bem instigante, um aspirante a escritor começa a seguir as pessoas na rua e acaba se envolvendo com um ladrão e uma mulher, cujo apartamento ele invadiu antes junto com o recém amigo ladrão. Quem conhece Mamet ou outros filmes semelhantes já mata a charada no meio e o uso que Nolan faz de jogar com o tempo, embaralhando a ordem das coisas, não é lá confuso ou interessante, e às vezes é óbvio demais. Como estréia tem seu interesse, mas a conclusão deveria ser outra devido a previsibilidade da história, que além de ser como se espera fica com cara de conto moral. Vale ver também o primeiro curta dele,
Doodlebug, que se relaciona com Following e os posteriores filmes que viria a fazer.

posted by RENATO DOHO 8:01 AM
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segunda-feira, setembro 17, 2007
Sean Penn's Into The Wild



“If you want to know what it was about the book that hit me, I don’t mean to sound catty, but that’s what the movie is all about”

“What moved me about the story was I felt this kid had furnished himself with a very full life in a short time. He lived all the chapters, in a way that very few people do.”

Trilha sonora do filme feita por Eddie Vedder.

posted by RENATO DOHO 5:04 PM
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domingo, setembro 16, 2007
Lynch One



posted by RENATO DOHO 10:36 PM
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We Are Not Alone



posted by RENATO DOHO 12:05 AM
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sábado, setembro 15, 2007
All The Lost Souls



Quando James Blunt estourou com a You're Beautiful a música tocou tanto que ao final do ano era colocada na lista das mais irritantes. Comigo as canções dele foram me conquistando aos poucos. Eu, de repente, passava a gostar de uma canção e ficava só nela por semanas (ou meses) até que outra que eu nem tinha percebido muito me encantava e começa tudo de novo. Foi de Wisemen até So Long Jimmy (e essa foi recentemente, 2 anos depois de ter baixado o álbum pela primeira vez) passando por Tears And Rain que até hoje me emociona e com a qual me identifico bastante (e só fui descobrí-la mesmo no final de um episódio de Criminal Minds). Até que vi que fiz isso com quase todo o álbum e tive que admitir que isso era bem raro, pois tirando meus artistas preferidos de sempre eu geralmente gosto de 3 canções no máximo de algum outro cantor, cantora ou banda.

Enfim, posso dizer que sou fã do cara, tendo a edição especial do cd dele (duplo) e o dvd.

Com esse novo álbum começou tudo de novo. Ouvi 1973 e achei apenas ok. Dias se passaram, semanas e a cada nova audição eu ia gostando mais, até que ouvi a versão completa (que tem uma intro de piano) e não resisti mais, era linda. Agora com as novas canções pude notar que a primeira impressão é até melhor que do álbum anterior, várias eu gostei de cara. Tem uma que tem cara evidente de single, Same Mistake, que, sério, na primeira ouvida eu já fiquei com os olhos marejados e arrepiado. Acho que uma das qualidades do trabalho dele que eu mais aprecio é a melodia de cada canção. E misturado com isso a voz (que ele mesmo tira sarro falando que parece de uma garotinha cantando) que transmite (junto com as letras) uma sinceridade ao ponto de nos importarmos com o que diz (ao contrário de compositores de mão cheia que pela voz ou personalidade nos afastam de suas composições). Outras com cara de single: Carry You Home, I Really Want You e One Of The Brightest Stars. Gosto quando um álbum é assim, parece uma coletânea de singles.

Na pequena descrição do álbum na Amazon tem algo bem apontado que concordo, se antes comparavam Blunt com Damien Rice e David Gray (que também gosto) agora ele está mais para Barry Gibb.

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posted by RENATO DOHO 12:25 AM
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quinta-feira, setembro 13, 2007
Golden Boy



Excelente OVA em 6 episódios baseado no mangá de mesmo nome, criação de Tatsuya Egawa. Oe Kintaro é um jovem de 25 anos que larga o curso de direito da Toudai (Universidade de Tóquio) bem perto de se formar, mesmo tendo completado todo o currículo. Ele parte com sua bicicleta, Crescent Moon, pelo Japão, indo de cidade em cidade e de empregos temporários em empregos temporários com o obejtivo de aprender mais sobre a vida e ser livre. Seus lemas que sempre são repetidos são "sou um homem livre", "aprendendo e vivendo" e "aprender, aprender, aprender". Tudo o que enfrenta, por pior que seja, é motivo dele achar que é algo educativo. Tem sempre à mão seu caderno de anotações, onde vai colocando suas observações, seu aprendizado e os desenhos, principalmente das mulheres que encontra. O personagem representa até certo ponto essa nova onda da juventude nipônica de rebelião diante de uma vida aprisionada pelos estudos e o trabalho nas empresas. Mais e mais é comum os jovens largarem tudo e viverem de bicos, sem residência fixa, de lan houses em lan houses (onde fica mais barato varar a noite lá e dormir do que num hotel ou pensão). O que diferencia Kintaro é que ele completou o curso, mesmo que formalmente não tenha concluído e pêgo o diploma. E que o gosto pelo aprendizado permanece. Em cada episódio ele vai lidar com uma situação que envolve alguma mulher por quem ele fica vidrado e são hilárias as situações em que exacerba essa tara. Um de seus fetiches é
adorar as privadas que as mulheres, por quem ele fica tarado, usam. As insinuações eróticas são muitas, o que já não faz com que seja um animê direcionado para crianças. Entre os momentos brilhantes e realmente antológicos estão as duas competições que ele participa: a natação e a corrida de velocidade. O exagero é tão bem realizado que além de gargalharmos ficamos admirados por essa liberdade que a animação pode dar para a imaginação. Só que além de momentos cômicos de primeira há emoção também.

Cada episódio recebe o título de lição, então são 6 lições que vamos acompanhar. A personalidade de Kintaro é bem mais complexa do que um tarado, quase pervertido, cômico. Geralmente só ao final as pessoas que conviveram com ele percebem como ele é sábio e humilde. Sua personalidade é fascinante no que tem de motivação, de integridade e de um código de conduta que muitas vezes o público pode não entender de imediato. Ora crianção, ora tarado, ora gênio, ora responsável, ora maduro, ora desajeitado, ele é uma mistura que se exprime muito bem na forma como ele é desenhado (as mais diversas caras, algumas vezes até galã). Isso tudo enaltecido por uma dublagem excelente de Mitsuo Iwata sem a qual a série não teria o mesmo poder e graça. De uma calma reflexão para o momento mais entusiasmado possível o dublador dá vida ao personagem como poucos conseguem fazer. Claro que auxiliado pela animação que não tem medo de extrapolar e de uma situação cotidiana transformar simples falas em ações heróicas como num animê de fantasia ou ação. Outra coisa muito legal é o narrador que geralmente vem com o mesmo texto que explica a série aparecendo ao final, dando um ar mítico ao personagem, ainda mais quando fala que, quem sabe, Kintaro salvará o Japão e o mundo. As mulheres criadas também são um destaque, gostosíssimas, misteriosas, safadas, inocentes, cativantes, briguentas, um leque variado de realidade e fantasia.

O episódio final é brilhante ao completar o círculo fazendo uso da metalinguagem quando Kintaro vai trabalhar num estúdio de animação e o próprio autor aparece em cena (dublado pelo mesmo). E ainda por cima todos os principais personagens dos episódios anteriores voltam. O único porém que lamentei foi não ter visto Kintaro finalmente ficando com uma mulher, mesmo que dê a entender que é o seu futuro amor. Fica-se na vontade de mais episódios. E rever os episódios é ainda melhor que da primeira vez.

posted by RENATO DOHO 5:33 PM
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