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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

sábado, outubro 27, 2007
Gracie



Projeto de família. Os irmãos John, Andrew e Elizabeth Shue produziram. Davis Guggenheim, marido de Elizabeth, dirigiu. E a estória é de Andrew e Davis. Ainda chamaram o amigo Dermot Mulroney para um dos papéis principais. O filme é levemente baseado na própria família Shue. Carly Schroeder faz a única filha (de 4) que após a morte do irmão mais velho quer assumir o lugar dele no time de futebol local. Terá que vencer os obstáculos e o preconceito tanto dentro quanto fora de casa. Elizabeth faz o papel da mãe desta família. Não que haja novidade na história, mas o filme envolve e a Carly faz a diferença, uma graça de atriz que teve uma trajetória parecida com seu personagem para conseguir o papel: os produtores queriam uma jogadora de futebol desconhecida, ela insistiu, treinou meses e venceu 2 mil outras candidatas. Eis
um vídeo legal da Carly falando o passo a passo do trabalho do ator tendo como base esse filme. Não sei se a percepção é diferente, mas parece que ainda filmam o futebol como o futebol americano, ressaltando a violência do jogo e tendo muitos gols pra ficar mais empolgante (mas pode ser que haja mais gols nos jogos de lá e a cultura do futebol americano pegue um pouco no futebol). Boas canções na trilha, com destaque para Growin' Up do Bruce Springsteen tocando em dois momentos (não há como não se emocionar). A parte final é melodramática, mas isso não me irritou. Na real a Elizabeth não passou por isso, ela jogava bola com os garotos, mas garotinha pois depois foi pra ginástica e seu irmão morreu (o filme é dedicado à ele) bem depois. O Andrew é bem ligado ao futebol até hoje. No final vemos imagens e fotos reais da família Shue, além de citações de Elizabeth e William (o irmão morto). Em tempos de Martha seria uma boa hora do filme aparecer por aqui nos cinemas ou em dvd.

Smiley Face



O novo do Gregg Araki se sustenta quase que exclusivamente na Anna Faris e isso é seu aspecto positivo e negativo. Positivo porque sou fã dela e a temos em todas as cenas do filme. Negativo porque o roteiro é pouco criativo (não do Araki) em bolar situações mais engraçadas e diferentes. Basicamente é um dia na vida de uma garota muito chapada e suas desventuras em Los Angeles. Faris não tem pudor algum de passar o filme com cara de boba e doidona, além de se mostrar toda largada, e isso é desde sempre uma de suas melhores qualidades, não tem medo de passar ridículo ou tirar sarro da própria cara. O Danny Trejo aparece num momento, mas não é bem aproveitado. Poderia ser bem mais legal do que é, mas fãs da Anna não podem deixar de ver.

posted by RENATO DOHO 12:22 AM
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