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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

terça-feira, janeiro 29, 2008
Tirando O Atraso

Só pra não deixar que alguns filmes vistos no início do mês continuem sem uma única menção por aqui, além dos vistos recentemente.

Instinto Secreto (Mr. Brooks)

Bela surpresa. Equilibra muito bem as diversas sub-histórias (5 ou 6) e todas ligadas umas às outras. Ótima química entre Kevin Costner e William Hurt.

The King Of Kong

Específico demais falar sobre o recordista de pontuação do Donkey Kong e o seu maior competidor? Até que não, é muito mais o humilde contra o convencido, Davi contra Golias, aí reside a força do documentário. Não há como não achar Steve Wiebe (o desafiante) um cara muito legal e normal. E no meio disso o universo todo particular dos fanáticos por jogos antigos, melhor caracterizados pela lendária figura do juíz dessas competições, uma vida inteira dedicada à isso.

O Ilusionista (The Illusionist)

Melhor que O Grande Truque, o que é um elogio e ao mesmo tempo não quer dizer grande coisa.

A Comédia Do Poder (L’Ivresse Du Pouvoir)

Não dá pra não lembrar dos nossos políticos e mensalões.

Eu Sou A Lenda (I Am Legend)

Uma aventura ok, mas totalmente sem alma, já sendo esquecido logo na saída da sessão. E Alice Braga com papo todo religioso e sem conhecer Bob Marley não ajuda em nada.

A Invasão Dos Discos Voadores (Earth Vs. The Flying Saucers)

O interesse fica por conta dos efeitos realizados por Ray Harryhausen, por isso o lançamento em edições duplas de 3 filmes em que trabalhou. Há um trabalho bem legal de colorização que o próprio Harryhausen supervisionou. O filme em si só empolga na parte final com os discos voadores destruindo tudo.

O Monstro Do Mar Revolto (It Came From Beneath The Sea)

Também com efeitos do Ray Harryhausen o filme é bem similar ao dos discos voadores, com mesma estrutura: barato, muitos diálogos e maior ação e efeitos só na parte final. Apesar de curtos ambos me deram sono. O ruim é que os extras se repetem, como a conversa de Ray Harryhausen com Tim Burton, sobre o compositor da trilha, stop motion na atualidade e a colorização, então quem viu um não vai achar muita coisa nova no outro.

The Nines

Candidato à cult com aquele potencial para admiradores ficarem destrinchando cada cena e significado. Só que só os fãs do filme mesmo farão isso porque a coisa é muito ruim. É a estréia do roteirista John August na direção e parece filme de roteirista mesmo, brincando com a noção de personagem, criação e percepção. Apesar de gostar da Hope Davis e ter a gracinha da Elle Fanning não há como salvar essa bomba. Ainda mais quando chega o final e uma teoria absurda e cenas ridículas aparecem. Mas tem quem vá gostar, inclusive já há várias teorias sobre o filme (como em Lost, por exemplo) e comparações até com David Lynch... O diretor apóia o download do filme ao proporcionar em seu site um áudio de comentários dele e do protagonista (Ryan Reynolds) para ser ouvido no pc junto com o filme. Se o filme não fosse tão ruim dava até vontade de ouvir algumas explicações sobre o filme.


posted by RENATO DOHO 12:09 PM
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