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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

quinta-feira, junho 11, 2009
O Exterminador Do Futuro - A Salvação (Terminator Salvation)

Ótima surpresa! McG retomando o espírito dos filmes de Cameron, não fazendo com que a falta de Schwarzenegger pese contra, colocando o protagonista como coadjuvante (a trajetória principal do filme se divide entre Marcus e Kyle), realizando grandes cenas e, melhor, com grande escopo, com tomadas gerais, evitando as câmeras próximas e tremidas, comuns hoje em dia. Curioso o insistente uso do ponto de vista de Deus para as cenas, evitando a proximidade, mas deixando o público como espectador de todo o contexto, como se víssemos pelo olhar da falecida Sarah Connor, uma presença forte durante o filme. O trabalho de som, principalmente das máquinas é muito bom, realmente deixando um clima ameaçador no ar. Uma cena que lembra Guerra Dos Mundos é particularmente bem feita, dando um ar ao mesmo tempo realista (como uma reportagem) e artificial (como os povs dos jogos virtuais). Algumas gracinhas para os fãs aqui e ali, a "I'll be back" sendo uma delas. No aguardo do próximo.

A Colecionadora (La Collectionneuse)

O filme se auto explica com aqueles prólogos: o corpo, a arte que machuca e o vazio da superficialidade (beleza / feiúra). O resto explica ou justifica esse começo e por usar a narração por apenas um ponto de vista muito do que se imagina parecer ocorrer pode não ser nada disso, já que o protagonista pode estar imaginando muito mais do que realmente é (com relação a impressões e intenções, não acões que são mostradas). E isso torna tudo, até o final, bem mais engraçado e irônico. Como é o mundo pela visão de quem só gira em torno de seu próprio umbigo.

Anjos E Demônios (Angels & Demons)

Bem melhor do que O Código Da Vinci, com mais agilidade e menos coisa pra ficar explicando - trama bem simples. A cena do helicóptero tem até um sentimento religioso que eu achava que seria o oficial do filme, mas o final reverte esse sentido (ou não tanto ao mostrar o novo papa sendo recebido pelo povo).

A Marquesa D’O (La Marquise D’O…)

Os mal entendidos e os julgamentos apressados da narrativa parecem vindos do teatro. Os atores e a movimentação também. Somente a bela fotografia se destaca no que chega a ser algo longo demais para tão pouca coisa, já que nenhum personagem divaga ou tenta se auto explicar.

Em Direção Ao Sul (Vers Le Sud)

A ideia é até interessante e polêmica, envolvendo sexualidade, exploração, racismo, política e sociedade, mas nada é devidamente tratado, tudo fica pela metade, até as relações entre aquelas pessoas.


posted by RENATO DOHO 12:09 AM
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