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"Sometimes meaningless gestures are all we have"

quinta-feira, novembro 12, 2009
Michael Jackson – This Is It (Michael Jackson’s This Is It)

O grande show que nunca foi. Gostei da forma com que não se explora qualquer lado sentimental ou escandaloso da vida pessoal de Michael, com algum depoimento ou cenas de bastidores, tanto que o filme nem fala de sua morte, nem mesmo no final.

Uma Prova De Amor (My Sister’s Keeper)

Um filme bem emocional sem precisar apelar para isso e que conta com uma ótima estrutura narrativa, montando através dos sentimentos e não pela ordem cronológica, as cenas seguem a emoção e não o sentido. Com isso todos os personagens adquirem contornos palpáveis pois adentramos cada um por dentro. Mesmo quem não tem essa chance (a juíza, por exemplo) o diretor dá oportunidade para que se expresse muito com pouquíssimos diálogos, deixando o tempo e a imagem (e claro, a interpretação) preencherem o que falta. Abigail Breslin vai se mostrando uma bela atriz mirim e a desconhecida Sofia Vassilieva impressiona pela total falta de vaidade que o papel exige.

Montanha De Abandono (Treeless Mountain)

A câmera segue bem de perto as duas crianças, e principalmente se encanta pela maior que tem uma força imagética que conquista qualquer espectador, numa narrativa que lembra Ninguém Pode Saber, com crianças abandonadas se virando sozinhas. O estilo documental é tão bem utilizado que cabe perfeitamente em seu não-final.

A Caçada (Stranger On The Run)

Don Siegel em parceria com Henry Fonda num filme de caçada, onde por um motivo quase sem sentido (por que ele vai procurar a mulher é tênue demais, e sua morte idem) um xerife passa a perseguir um quase andarilho. Michael Parks fez de seu papel quase que o símbolo maior de sua carreira, sempre voltando ao mesmo estilo até hoje.

Te Amarei Para Sempre (The Time Traveler’s Wife)

Um romance que lembra Ghost (o roteirista é o mesmo), melhor, mas ainda com aquela noção egoísta de amor onde a mulher tem que esperar, esperar, esperar... Rachel McAdams absolutamente apaixonante, tanto que até dói. Como o roteirista também fez Minha Vida ele parece gostar de dar um fim ao seus protagonistas homens, que sempre partem. A trama, provavelmente, não faz o menor sentido se analisada seriamente, mas engana enquanto vemos.

O Desinformante (The Informant)

Matt Damon está ótimo na pele do personagem. Ele não coloca nele (e nem o filme) traços que indiquem uma justificativa pelas sua atitudes. Somos levados pelo seu jeito bonachão e poucas vezes sabemos quando ele fala verdade ou mentira. Soderbergh também evita isso, somente em poucas situações sabemos de antemão quando ele mente, deixando tudo como uma grande farsa, como o cinema é, e isso ele já brincava em outros filmes anteriores (pra mim a melhor delas é em Ocean's Twelve).

Atividade Paranormal (Paranormal Activity)

Menos assutador do que parece, mas eficiente à seu modo.

posted by RENATO DOHO 1:03 PM
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