RD - B Side
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

"Sometimes meaningless gestures are all we have"

quinta-feira, setembro 16, 2010
Os Mercenários (The Expendables)

O filme que todos esperavam há tempos acabou decepcionando muita gente, mas por outro lado empolgou vários outros, eu inclusive. Como não gostar de ter várias coisas favoritas num mesmo filme? O elenco de pesos pesados dos filmes de ação, cenas de luta, perseguição automobilística, de avião, explosões, tiros e muito sangue! Não chega a ser excelente por não ter explorado mais algumas coisas, ter picotado demais a cena de luta entre Dolph Lundgren e Jet Li (onde não se vê quase nada) e fazer uma história mais convincente. A trama lembra demais Rambo IV e Rambo III com o protagonista só entrando em ação para resgatar alguém, aqui uma mulher mais uma vez. Há cenas memoráveis como o poder de fogo do avião, a luta entre Sly e Steve Austin (dá até pra imaginar o momento que Sly quebrou o pescoço) , o monólogo de Mickey Rourke que dá o sentido moral de todo filme, Terry Crews e sua "namorada" em ação, a cena de perseguição de carros, Jason Statham batendo nos caras na quadra de basquete, a incrível sequência de tiros e explosões (achei quase ensurdecedor como há tempos não sentia numa sala de cinema, positivamente). E adorei uma pequena surpresa no final com relação ao destino de um personagem. Aguardando muito uma continuação!

Karate Kid (The Karate Kid)

O filme original é mais lembrado com carinho pela nostalgia do que exatamente pelas sua qualidades em si (em revisões já achava o ritmo lento demais e os atores mal escalados - Ralph Macchio só convence na primeira metade, nunca acreditamos que comece a lutar, e bem! Pat Morita, apesar do carisma, não parece um lutador, quanto mais um mestre). Esse melhora em muito o ritmo e temos Jackie Chan como o mestre, quem duvida que ele saiba o que ensina? E o filho de Will Smith convence nos 2 papéis, do que apanha e do que consegue aprender a lutar. Foi um ideia válida essa refilmagem, o que não se aplica há 90% do que é refilmado hoje em dia.

Os Reis Da Rua (Street Kings)

Direção do roteirista de Dia De Treinamento (David Ayer) e roteiro de James Ellroy e Kurt Wimmer (diretor de Equilibrium) com Keanu Reeves, Forest Whitaker, Hugh Laurie, Chris Evans e outros. Quer dizer, boa equipe. O clima e a trama lembram bastante The Shield, mas de forma simplificada. Trata de corrupção policial. O ritmo ágil vai num crescendo e fica eletrizante em seu final. Não há exageros demais a ponto de estragar a trama. Vale a conferida (foi pouco visto quando lançado).

Evangelion 1.11 Você (Não) Está Só (Evangerion Shin Gekijôban: Jo)

Uma espécie de resumo em forma de filme do seriado de animação japonesa, só que modificado. Serão 4 filmes para isso, esse é o primeiro, por isso o aviso ao final de que continua. Empolgante e muito bem feito a história em si não é muito original, e o formato filme simplica as relações entre os personagens, mesmo assim é um grande espetáculo que se encaixa bem à tela grande.

Babies

Difícil não se encantar pela forma desse documentário: mostrar o primeiro ano de vida de 4 bebês em diversas partes do mundo (Mongólia, Namíbia, São Francisco e Tóquio). Sem narração ou diálogos (apesar algumas frases soltas vindas das mães/pais, mas não legendadas) o filme cativa pelas semelhanças e diferenças do que é crescer nesses lugares, como são próximos e distantes ao mesmo tempo. O curioso é o bebê americano ser o mais controlado e o menos interessante (alguns maldosamente acusaram o bebê de ter deficiências), com pais naturebas. Os da Mongólia e Namíbia são muito mais curiosos, espertos e interessantes. Desafio a quem ver saber de imediato se o bebê é homem ou mulher, dois deles só fui saber depois, lendo sobre o filme.

Paprika (Idem)

Do recém falecido Satoshi Kon o filme trata da realidade dos sonhos e de como um aparelho embaralha tudo quando apresenta defeito. Apesar de aparentemente ser complicado Kon fez questão de mostrar muito bem quando era sonho e quando era realidade. Conseguiu um belo filme mesmo que nunca chegue a empolgar.

Blood – The Last Vampire

Adaptação de animê de mesmo nome e estreia de Gianna Jun em filme ocidental. Não chamou atenção quando lançado, mas é bem movimentado e não modifica muito a trama (mais a parte final, bem diferente).

Velhas Virgens – Atrás De Cerveja E Mulher

Documentário sobre a famosa e independente banda. Curto (uma hora) e exibido em dvd nos cinemas tem seu interesse e humor, mostrando como é a rotina dos integrantes fora da banda (um é advogado, por exemplo).

Pu 239 (Idem)

Filmes estranho que mistura 2 coisas de forma meio desajeitada: tema de energia nuclear, mais dramática, com quase uma caricatura de pequenos mafiosos russos. Radha Mitchell aparece discretamente como esposa de Paddy Considine.

Guilty Hearts (Idem)

Filmes de curtas sem muita ligação um com outro, aliás uns em tons completamente opostos aos dos outros. Mesmo tendo no elenco gente como Kathy Bates, Julie Delpy, Stellan Skarsgård, Imelda Staunton, Anna Faris e Eva Mendes quase nada se salva.


posted by RENATO DOHO 12:16 AM
. . .
Comments:


. . .